‘Fantasiado’ de cavaleiro medieval, Zema critica PEC da Blindagem nas redes sociais

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), usou as redes sociais nesta quarta-feira (24) para criticar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), conhecida como PEC da Blindagem, aprovada pela Câmara dos Deputados na última semana, em primeiro e segundo turno.
Com o auxílio da inteligência artificial, o governador se “fantasiou” de cavaleiro medieval e chamou a proposta de “PEC da Vagabundagem”. Zema relembrou que o texto traz benefícios para políticos, abrindo brechas para a impunidade parlamentar. “Isso é gravíssimo. Essa PEC não defende o Brasil, não defende a família e não defende a liberdade”, declarou.
Palácio da Liberdade: Azeredo, Aécio, Anastasia e Pimentel enviam carta com críticas a Zema
Os quatro últimos governadores de Minas Gerais enviaram uma nota conjunta ao atual ocupante do cargo, Romeu Zema (Novo), para criticar a decisão de liberar o Palácio da Liberdade para eventos privados. O documento diz que a medida deturpa a função pública original da antiga sede do Executivo Estadual para dar lugar a interesses privados.
Uma portaria publicada pelo Governo de Minas na última sexta-feira (19) autoriza o aluguel do Palácio para eventos privados. A medida ainda estabelece os preços para a locação, os horários de funcionamento e a capacidade de público.
Votação de projeto que viabiliza privatização da Copasa é adiada na Assembleia
A votação do Projeto de Lei (PL) 3739/2025 na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) foi adiada na manhã desta quarta-feira (24). O texto enviado à Casa pelo governador Romeu Zema (Novo) prevê alterações no regulamento da Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado (Arsae) e integra o pacote de propostas relacionadas ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag).
Na CCJ, primeira etapa de tramitação do projeto na Casa, o relator do texto, Doorgal Andrada (PRD), optou por entregar seu parecer em avulso aos integrantes da comissão. A medida é feita para que cada parlamentar examine o texto e cria um prazo mínimo de seis horas para que nova reunião seja marcada para a votação e continuidade do andamento do texto.
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