Lula não indicará Pacheco ao STF, e senador sinaliza saída da vida pública
O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) informou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que não seguirá com sua carreira na vida pública. Ambos se encontraram no Palácio do Planalto na última segunda-feira (17) e o petista informou o mineiro de que optou por não o indicar à vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
Pacheco era cotado para a vaga de Luís Roberto Barroso na Suprema Corte. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), foi um dos nomes que advogou por sua indicação ao cargo de ministro. O posicionamento de Lula sinaliza que o nome escolhido será o do advogado-geral da União, Jorge Messias.
Sem Pacheco, PT corre contra o tempo para tentar ‘plano B’ em Minas
Com o anúncio do senador Rodrigo Pacheco (PSD) de que vai deixar a vida pública em 2026, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) corre contra o tempo para acionar um plano B para as eleições do ano que vem em Minas Gerais.
O pessedista era o favorito de Lula para concorrer ao Palácio Tiradentes, mas Pacheco também era cotado para a vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), que deve ficar com Jorge Messias, advogado-geral da União. Ao fazer sua opção pelo AGU no Supremo, Lula perdeu sua peça mais valiosa para o tabuleiro do xadrez político no estado e vai precisar acionar um plano B.
Sem Pacheco, há possibilidade de eleição ao governo de Minas ser ‘resolvida à direita’
Sem Pacheco na corrida pelo Palácio Tiradentes, a eleição em Minas Gerais no ano que vem pode ser resolvida em uma disputa entre personagens à direita do espectro político. Cotado ao Supremo Tribunal Federal (STF), o senador mineiro foi informado, nesta terça-feira (18), pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de que não será o escolhido para compor a Corte.
Com isso, o cenário se fecha ao centro e à esquerda no embate pelo governo de Minas, com os principais nomes, conforme pesquisas de opinião, caminhando à direita. Dentre os pré-candidatos do campo conservador, há o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos), o deputado federal Nikolas Ferreira (PL) e o vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões (PSD).
Conteúdos publicados neste espaço não refletem necessariamente o pensamento e linha editorial do DIÁRIO DO COMÉRCIO, sendo de total responsabilidade dos/das autores.
Ouça a rádio de Minas
