Secretário de Zema confirma início das obras do Rodoanel no primeiro semestre de 2026
O Governo de Minas Gerais promete tirar do papel uma das maiores obras de mobilidade da história da Região Metropolitana de Belo Horizonte. O projeto do Rodoanel Metropolitano, que quer retirar cerca de 5 mil caminhões por dia do Anel Rodoviário da capital, teve avanços tímidos neste e ainda enfrenta entraves relacionados ao licenciamento ambiental e ao diálogo com municípios impactados pelo traçado.
A promessa inicial do governo Zema era começar as obras ainda em 2024, mas elas não chegaram a sair do papel. A promessa do início da construção da nova rodovia foi renovada para 2025, mas neste ano também não houve máquinas nas pista.
O Secretário de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra), Pedro Bruno, disse à Itatiaia que a obra terá impacto direto na vida de cerca de seis milhões de pessoas, ao reduzir o tempo de deslocamento, melhorar a logística e aumentar a segurança viária.
“Quando a gente tirar mais de cinco mil caminhões por dia do Anel Rodoviário, das grandes avenidas de Belo Horizonte, Contagem e Betim, nós vamos estar salvando vidas”, disse o secretário.
Após críticas do governo Lula, gestão Zema quer recuperar estradas com investimentos públicos e privados
Minas Gerais tem combinado obras públicas e concessões à iniciativa privada nos projetos de recomposição das rodovias estaduais. O modelo, no entanto, enfrenta críticas sobre transparência, custo de pedágios e o papel do poder público.
Segundo o secretário de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra), Pedro Bruno, a situação encontrada no início da atual gestão era crítica, e parte da resposta veio por meio de investimentos diretos do Estado.
“Apenas no ano de 2025, mais de 1.400 km de rodovias foram recuperadas por meio do Departamento de Estrada de Rodagem, praticamente R$ 2 bilhões investidos nas estradas”, disse.
Saiba as datas de pagamento do novo saque do FGTS
A primeira parcela deve ser paga até o dia 30 de dezembro, com valores de até R$ 1,8 mil, conforme o saldo disponível na conta do FGTS, sendo creditada automaticamente na conta cadastrada no aplicativo do fundo. A segunda parcela, com o valor restante, será paga até o dia 12 de fevereiro de 2026 de acordo com um calendário a ser divulgado pela Caixa Econômica Federal.
Segundo o governo, dos 14,1 milhões de trabalhadores que podem sacar o FGTS pela nova Medida Provisória, parte deles tem o saldo comprometido com empréstimos bancários e, por isso, não poderão receber o valor integral. A consulta do saldo pode ser feita diretamente no aplicativo do FGTS.
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