Legislação

EUA removem ministro do STF Alexandre de Moraes e esposa de lista de sanções Global Magnitsky

Além do ministro, também foram retirados da relação de sancionados sua esposa, Viviane Barci de Moraes
EUA removem ministro do STF Alexandre de Moraes e esposa de lista de sanções Global Magnitsky
Foto: Adriano Machado/Reuters

Os Estados Unidos removeram o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes da lista de sanções Global Magnitsky, de acordo com documento divulgado pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC, na sigla em inglês), órgão vinculado ao Departamento do Tesouro americano. Não foram informados os motivos da exclusão.

Além do ministro, também foram retirados da relação de sancionados sua esposa, Viviane Barci de Moraes, e a empresa de estudos jurídicos Lex, pertencente à família do ministro.

Eduardo: Recebemos com pesar notícia da mais recente decisão anunciada pelo governo americano

O deputado federal autoexilado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) lamentou a retirada dos nomes do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e da esposa dele, a advogada Viviane Barci de Moraes, da lista das sanções globais da Lei Magnitsky. Eduardo e o blogueiro Paulo Figueiredo, que são os principais fiadores das medidas contra o Brasil no exterior, divulgada uma nota no X minutos após a decisão publicada no site do Tesouro americano.

“Recebemos com pesar a notícia da mais recente decisão anunciada pelo governo americano. Somos gratos pelo apoio que o presidente Trump demonstrou ao longo dessa trajetória e pela atenção que dedicou à grave crise de liberdades que assola o Brasil”, diz a nota.

Eduardo e Figueiredo disseram que a sociedade brasileira não aproveitou o período em que Moraes esteve sancionado para pressionar o ministro. Segundo os dois, isso se deu por “falta de coesão interna” e “insuficiente apoio” às iniciativas deles nos Estados Unidos.

“Lamentamos que a sociedade brasileira, diante da janela de oportunidade que teve em mãos, não tenha conseguido construir a unidade política necessária para enfrentar seus próprios problemas estruturais. A falta de coesão interna e o insuficiente apoio às iniciativas conduzidas no exterior contribuíram para o agravamento da situação atual”, dizem Eduardo e Figueiredo.

Afirmando que Trump tomou a decisão de retirar Moraes e Viviane da Magnitsky por estratégias internas, Eduardo e Figueiredo desejaram sorte ao governo americano. Os dois disseram que irão continuar, por outros métodos, para alcançar a “libertação do nosso País”.

“Esperamos sinceramente que a decisão do Presidente Donald Trump seja bem-sucedida em defender os interesses estratégicos dos americanos, como é seu dever. Quanto a nós, continuaremos trabalhando, de maneira firme e resoluta, para encontrar um caminho que permita a libertação do nosso país, no tempo que for necessário e apesar das circunstâncias adversas. Que Deus abençoe a América, e que tenha misericórdia do povo brasileiro”, conclui a nota.

Conteúdo distribuído por Estadão Conteúdo

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