Agenda 2030 deve ser foco dos candidatos

Incorporar a Agenda 2030 nos planos de governo dos candidatos a vereadores e a prefeitos em Minas Gerais é uma questão de responsabilidade global. Alinhar as políticas públicas com o desenvolvimento sustentável nas cidades é crucial para que sigamos desenvolvendo uma sociedade alinhada à economia mais responsável com o planeta e com as pessoas que vivem nele.
Ao fazer isso, os candidatos ajudam a viabilizar a vida na Terra, a Nova Economia, um futuro mais próspero para suas cidades, um ambiente mais saudável, inclusivo e justo para as gerações futuras. Percebo neste momento eleitoral uma urgência em reforçarmos este assunto.
As queimadas, as tempestades, a fome, as violações constantes contra as mulheres e minorias e as diversas guerras mostram que o momento é de ação imediata e exige dos candidatos às prefeituras e câmaras municipais a sinalização concreta para a construção de gestões e legislações resilientes e sustentáveis. Para nós, eleitores, fica a tarefa de entender o que é a Agenda 2030 e buscar representantes que estejam verdadeiramente envolvidos com algumas de suas metas.
Vejo com espanto o desconhecimento social geral sobre a Agenda 2030, o que são os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) que estabeleceu suas 169 metas, e sua relação com as eleições.
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Sempre comprometido com o papel de jornalismo propositivo, o Diário do Comércio traz neste sábado (21) e no próximo sábado (28) duas entrevistas especiais com especialistas sobre eleições e sustentabilidade.
Neste 21 de setembro, Ana Nery, socióloga e antropóloga, integrante do GT Agenda 2030 vai mostrar como as dimensões, diversidades e desigualdades brasileiras fomentam a desinformação sobre as metas da ONU na sociedade e na política.
Já no dia 28, Robson Sávio, coordenador do Núcleo de Estudos Sociopolíticos da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) vai mostrar como está o cenário da sustentabilidade entre os candidatos de Minas Gerais e como o eleitor pode se informar para o pleito.
Leia a reportagem: Dimensão continental do Brasil favorece desinformação social e política
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