ChildFund Brasil busca novos conselheiros

O ChildFund Brasil, organização social com 55 anos no Brasil e que atua com causas de crianças e adolescentes em extrema vulnerabilidade, está em processo de aceleração e maior de ganho de competitividade, seguindo processo de governança corporativa, para o qual conta com apoio da Fundação Dom Cabral (FDC) na estruturação dos processos. A organização social está em busca de novos nomes para compor seu Conselho de Administração – são sete vagas a serem ocupadas, gradativamente, ao longo de 2022.
Recentemente, a ONG contratou nova diretora nacional – Anette Trompeter – para comandar o dia a dia das operações no Brasil e promover as interfaces com o ChildFund International. O processo foi conduzido de forma pro bono pela consultoria Prime Talent Executive Search, que atua em toda a América Latina na busca e seleção de profissionais estratégicos.
Para suportar o crescimento e os projetos sociais desenvolvidos pelo ChildFund Brasil, foram criados dois novos Comitês de Assessoramento ao Conselho de Administração: Gestão de Riscos, Compliance e Auditoria, comandado por Sandro Melo, e que tem apoio de Olga Marchan e Luiz Alexandre Araújo; e o segundo comitê, de Pessoas e Nomeações, tendo à frente o CEO e headhunter da Prime Talent, David Braga, que também é professor convidado da FDC, e que conta com apoio dos integrantes Elisabete Waller, Joyce Mara (atual executiva de RH do ChildFund Brasil) e Flávia Lippi.
Os Comitês de Assessoramento têm o objetivo de auxiliar o Conselho de Administração em temas relevantes para o contínuo desenvolvimento das atividades do ChildFund no Brasil, visando agregar valor e auxiliar na condução e no direcionamento das decisões estratégicas da organização para que seu crescimento se dê de forma sustentável e em acordo com sua missão, seus valores e seu propósito. Os mandatos são de dois anos, sendo possível postergá-los por mais 12 meses.
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A primeira missão do Comitê de Pessoas e Nomeações será conduzir, de forma gradativa, a busca pelos novos Conselheiros de Administração. “O ChildFund Brasil está pronto para os próximos tempos e a renovação do conselho proporcionará uma oxigenação de ideias e o aporte de novos conhecimentos para a instituição”, diz o atual presidente do conselho, Gilson Magalhães. A Prime Talent, com escritórios em São Paulo e Belo Horizonte, será a responsável por conduzir todo o processo seletivo.
Entre os requisitos necessários para ocupar uma das vagas no Conselho de Administração da ONG estão ter fluência em inglês, experiência comprovada em ambiente empresarial e desejável experiência no Terceiro Setor; comprovada experiência técnica, com repertório prévio na temática que assumir; capacidade de desenvolver estratégias e planos de ação práticas, para a apoiar no direcionamento da Diretoria País nos assuntos relacionados à gestão; visão financeira, fiscal e auditoria; habilidade analítica para análise de relatórios de contabilidade social; interesse e/ou sensibilidade com a causa e as temáticas da infância.
“Os conselheiros devem dar apoio ao fortalecimento da marca com intuito de estabelecerem parcerias; ter atuação ativa com os variados stakeholders, atraindo, dessa forma, interesse do público geral e possíveis patrocinadores para a causa; estabelecer contatos com seu networking em prol do avanço das ações e projetos do ChildFund Brasil (possíveis patrocinadores, padrinhos e parceiros); ter disponibilidade para atender às reuniões de conselho já planejadas para o ano; estudar e criar estratégias de direcionamentos, visando proteger a governança e a marca do ChildFund Brasil; manter-se a par das mudanças na legislação que impactem no ChildFund Brasil; entre vários outros. Lembrando que essas posições não são remuneradas, são voluntárias”, diz o headhunter. Interessados em participar do processo seletivo devem enviar currículo vitae para [email protected].
O ChildFund Brasil integra uma rede global, presente em mais de 60 países, que beneficia diariamente milhões de pessoas, criando oportunidades e desenvolvendo habilidades junto a crianças em situação de extrema vulnerabilidade. A organização impacta, anualmente, cerca de 135 mil pessoas, em 725 comunidades, em sete estados. A organização foi eleita a melhor ONG para crianças e adolescentes do Brasil em 2021, 2019 e 2018 e está entre as 100 melhores ONGs do país desde 2017 e zela pela Salvaguarda Infantil.
Terceiro setor é tendência
Segundo o headhunter, o Terceiro Setor é a atual tendência de mercado pela Agenda 2030, documento que propõe o cumprimento dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e 169 metas correspondentes, frutos do consenso obtido pelos delegados dos estados-membros da Organização das Nações Unidas (ONU). “Em um mundo em constantes mudanças, quem não se adaptar se tornará obsoleto e isso é válido para todas as organizações, privadas ou públicas. A empresa que não estiver envolvida com a responsabilidade social está fadada ao fracasso porque ela gera engajamento, posicionamento e fortalecimento da marca”, acrescenta Braga.
Essa temática está diretamente ligada ao que preconiza o Movimento Minas 2032 – pela transformação Global (MM 2032), organizado pelo DIÁRIO DO COMÉRCIO desde 2017, que tem como objetivo criar uma comunidade de desenvolvimento para a construção conjunta de reflexões e ações efetivas para promover a consolidação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, instituídos pela ONU em 2015, em Minas Gerais.
De acordo com a coordenadora do MM 2032, Adriana Muls, a grande conquista do Movimento foi conseguir unir as entidades representativas do setor produtivo, academia e ONGs para construção conjunta de ações efetivas que promovam o desenvolvimento e fortalecimento de Minas Gerais, tendo como base de orientação os ODS – “entendendo que eles são fundamentais para a consolidação de um novo modelo de produção e de convivência socioambiental que promoverá a longevidade das empresas com grandes oportunidades de negócio, maior justiça social e respeito as restrições naturais”, definiu Adriana Muls, também presidente e diretora editorial do DIÁRIO DO COMÉRCIO.
Raio X
• 11 mil apadrinhamentos brasileiros;
• 19 mil apadrinhamentos estrangeiros;
• 30 mil famílias beneficiadas;
• 135,5 mil pessoas beneficiadas (direta e indiretamente);
• 56 municípios; 725 comunidades;
• 41 organizações sociais parceiras;
• 151 projetos sociais;
• 1.527 voluntários;
• R$ 32,73 milhões investidos.
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