Felicidade é ativo nas empresas

Vivemos em um mundo Vuca (no inglês, volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade) e, por isso, os impactos da felicidade no lucro e sucesso dos negócios é cada vez mais relevante.
Defendo que as crises globais — sejam elas econômicas, sanitárias ou ambientais —favoreçam a busca por soluções. Enxergar a felicidade como meio de produtividade e a lucratividade é uma jornada primordial nos negócios.
Entendo que temos ainda uma cultura a ser construída. É certo que trilhar esse caminho é saúde para todos. Pesquisas mostram que o bem-estar no ambiente de trabalho está diretamente relacionado a aumentos de produtividade, retenção de talentos e lucro.
Um estudo de 2023, feito pela Universidade de Warwick, no Reino Unido, descobriu que colaboradores felizes são, em média, 12% mais produtivos, enquanto a infelicidade pode reduzir a produtividade em até 10%.
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Em tempos de crise, essa diferença pode determinar a sobrevivência ou o colapso de uma empresa. De acordo com a Gallup, empresa global de análise e consultoria para o mercado, empresários que investem no bem-estar de seus funcionários apresentam uma taxa de rotatividade 25% menor e têm lucros 21% maiores.
Essa relação se torna ainda mais evidente durante crises, quando a moral elevada ajuda equipes a superar adversidades. O Harvard Business Review aponta que colaboradores engajados geram 17% mais lucro e apresentam maior capacidade de inovação.
Vejo que o primeiro passo é reconhecer a felicidade como ativo nas empresas e na vida. E as lideranças precisam estar comprometidas a promoverem um ambiente de trabalho de excelência como primam nas estratégias de faturamento. Está tudo imbricado. Terapia psicológica, programas de mindfulness e comunicação transparente são ferramentas poderosas que aumentam a confiança e reduzem o estresse.
O jornal Diário do Comércio e o Movimento Minas 2032 acreditam na felicidade pelo crescimento econômico em um mundo mais resiliente no mercado global. A entrevista que segue abaixo, de Benedito Nunes, líder do Instituto Movimento Pela Felicidade e Bem-Estar (IMPFBE), pode ser um começo de mudança.
Leia a entrevista: Felicidade no trabalho: reveja conceitos e seja feliz
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