Sede-MG vem aprimorando modelo de gestão com foco no desenvolvimento centrado nas pessoas

Em busca de respostas para a geração de renda e o crescimento sustentável, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG) aprimora seu modelo de gestão focado no desenvolvimento centrado nas pessoas. Com um sistema que une inovação, atração de investimentos, desburocratização e inclusão produtiva, a estratégia tem transformado o Estado em referência nacional. De 2019 a 2025, foram mais de R$ 495 bilhões em investimentos privados, com geração de 999 mil empregos.

No entanto, por trás dos grandes números, está a prioridade em colocar o cidadão como corresponsável pelo fomento do ecossistema de negócios. Da energia solar ao artesanato, da ciência à regularização fundiária, cada ação aproxima Minas Gerais dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) e fortalece a mobilização social em cada território.

“A secretaria é a espinha dorsal de um sistema que articula fundações, empresas estatais e autarquias para transformar o desenvolvimento econômico em benefício real para os mineiros. O desenvolvimento econômico demanda sinergia, convergência, união de esforços. A atuação de cada entidade do sistema é fundamental e em esferas complementares”, defende a secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Mila Corrêa da Costa.

Organizada em quatro subsecretarias estratégicas (Liberdade Econômica, Atração de Investimentos, Ciência e Tecnologia e Gestão de Imóveis), a pasta atua em diversas frentes que, juntas, criam um ecossistema robusto e voltado para a geração de oportunidades.

• Emprego como política pública
  Minas Gerais já criou 999 mil empregos com carteira assinada desde 2019, resultado de uma política que vai além da desburocratização. Em abril de 2025, o Estado bateu recorde de geração de vagas formais, com saldo positivo de mais de 29 mil postos abertos em um único mês, o maior número desde o início da série histórica. Essa mobilização impacta diretamente o ODS 8 (Trabalho decente e crescimento econômico) e vem acompanhada de investimentos em capacitação técnica e empreendedorismo.
  “A economia tem uma dinamicidade própria. E o sistema de desenvolvimento econômico foi pensado pelo governo de Minas da forma que está estruturado hoje para catalisar, potencializar e fomentar a economia mineira e gerar oportunidades reais para as pessoas. Nosso papel é garantir que o desenvolvimento chegue na ponta, na vida dos mineiros, com dignidade, renda e futuro”, afirma a secretária.
• Ciência, tecnologia e inovação: motores da transformação
  Em 2024, a Sede-MG bateu recorde de investimentos em ciência, tecnologia e inovação, com R$ 520 milhões aplicados em projetos estratégicos. Programas como o Compete Minas e o Pesquisador na Empresa têm fomentado quase 200 projetos em todas as regiões do Estado, fortalecendo setores como a agropecuária, a indústria alimentícia e a economia criativa – que, por sinal, movimentou mais de R$ 12 bilhões em 2024.
  Além disso, parcerias com universidades federais e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais ampliam a formação de mão de obra qualificada, conectando inovação e inclusão. O impacto vai direto nos ODS 4 (Educação de qualidade) e ODS 9 (Indústria, inovação e infraestrutura).
• Sustentabilidade e transição energética com protagonismo
  Com o programa Sol de Minas, o Estado alcançou 12 GW em potência solar instalada, liderando o País em energia solar fotovoltaica. O destaque recente é a usina de R$ 1,42 bilhão da Newave Energia em Arinos, que deve gerar 300 empregos e reduzir milhares de toneladas de gás carbônico. Esses investimentos impulsionam a transição energética, alinhada ao ODS 7 (Energia limpa e acessível) e ao ODS 13 (Ação contra a mudança global do clima). Além disso, com a adesão precursora ao Race to Zero, o governo de Minas fortalece seu compromisso global com a descarbonização.
• Desenvolvimento regional e cultura produtiva
  A valorização de vocações regionais e das culturas locais é uma das marcas da Sede-MG. Por meio de 72 Arranjos Produtivos Locais (APLs) e da democratização da Carteira Nacional do Artesão, a secretaria fortalece a economia de base comunitária com feiras, capacitação e acesso a crédito. As ações impulsionam o ODS 10 (Redução das desigualdades) e o ODS 11 (Cidades e comunidades sustentáveis), ao mesmo tempo em que promovem a economia criativa como vetor de identidade cultural e renda.
• Infraestrutura a serviço das pessoas
  Com a maior malha rodoviária do Brasil (307 mil km), 5 mil km de ferrovias, 14 recintos aduaneiros e aeroportos conectando 24 estados e sete destinos internacionais, Minas se consolida como um hub logístico estratégico. O investimento em infraestrutura é feito pensando em facilitar o escoamento da produção, mas também em garantir acesso, mobilidade e desenvolvimento regional.

Estado tem grandes desafios

Apesar dos avanços, a Sede-MG encara desafios típicos de um Estado com grande extensão territorial: manter o ritmo de expansão equilibrado entre regiões, garantir financiamento contínuo para pesquisa aplicada, e fortalecer a cultura empreendedora em territórios vulneráveis. O programa Minas Livre para Crescer, presente em mais de 560 municípios, avança com a desburocratização, mas a adesão plena dos 853 municípios ainda é meta em construção.

Além disso, a cultura econômica também precisa de ajustes, informa Mila Corrêa, que reforça que a meta é superar a marca de 1 milhão de empregos formais e consolidar Minas como o melhor ambiente de negócios e inovação do País, sem perder o foco no protagonismo dos mineiros e nos cuidados com a transversalidade da agenda 2030 na promoção do desenvolvimento econômico.

“Estamos promovendo um novo olhar sobre o desenvolvimento que une competitividade e inclusão, atração de investimentos e valorização de talentos locais. Para isso, é fundamental ajustar a cultura do desenvolvimento econômico para que seja mais aberta à inovação, à sustentabilidade e à diversidade”, afirma a secretária de Desenvolvimento Econômico. Ela reforça também que não se trata apenas de crescer, mas de garantir que esse crescimento beneficie todas as regiões e cidadãos de Minas, alinhando as políticas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Mila Corrêa finaliza destacando que a história que Minas conta hoje é a de um Estado que entendeu que desenvolvimento econômico é crescimento e diversificação do PIB, mas igualmente inclusão e mais oportunidades para as pessoas, cidades mais inteligentes e mais conectadas com o futuro. Para ela, a Sede-MG constrói caminhos importantes para transformar todas essas políticas públicas em amparo e indução de desenvolvimento – e que o crescimento só tem sentido quando coloca os mineiros no centro.