Movimento Minas 2032

Saiba a importância de todos se unirem pela proteção de crianças e jovens

No Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Menores e Adolescentes, há várias reflexões
Saiba a importância de todos se unirem pela proteção de crianças e jovens
Crédito: Marcelo Martins

Neste sábado, 18 de maio, Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, quero abrir essa página destinada aos conteúdos relacionados ao Movimento Minas 2032 e aos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU com o artigo 227 da nossa Constituição: “É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”.

Infelizmente, apesar do direito à proteção, a cada hora três crianças são abusadas no Brasil. Todos os anos, cerca de 500 mil crianças e adolescentes são explorados sexualmente no nosso País e há dados que sugerem que somente 7,5% dos dados cheguem a ser denunciados às autoridades. Isso sem falar dos outros temas que constituem uma infância saudável e feliz que todas as crianças deveriam ter acesso – saúde, lazer, alimentação, educação, convivência familiar, respeito, o livre brincar. Ainda me causa espanto ao ver como a primeira infância é negligenciada. Se queremos um futuro justo, igualitário e próspero, precisamos entender que estes dados nos dizem respeito. Nossas crianças precisam estar protegidas em todos os aspectos. Os dados trazidos acima são simplesmente inaceitáveis – mostram que estamos falhando com nossas crianças, que não estamos cumprindo o nosso dever.

A violação de direitos, da proteção e o abuso criam um círculo vicioso duro de ser rompido. Precisamos estar vigilantes e atuantes. O debate precisa ser colocado na sociedade sem tabus. Necessitamos de ações amplas, campanhas, políticas públicas, recursos, sensibilização e engajamento da sociedade. Por isso, convidamos a cientista social Ana Nery Lima, especialista do GT Agenda 2030 para aprofundar a discussão. E peço que você leitor, faça mais que ler. Encontre uma forma de atuar para que, efetivamente, nossas crianças estejam protegidas.

Confira a entrevista com ANA NERY aqui.

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