Acessibilidade no ambiente de trabalho impacta na produtividade e engajamento

Alinhado ao atual momento de transformação cultural, o Banco Mercantil tem buscado ampliar as condições de acessibilidade dos colaboradores. 

Com a mudança de sede, no final de agosto deste ano, foram implantados alguns diferenciais nesse sentido. Entre eles, o acesso via biometria facial, tanto na portaria quanto nos andares laborativos, banheiros adaptados e elevadores amplos.

Projetado para atender ao novo modelo de trabalho, que conta com jornadas híbridas e ambientes colaborativos e plurais, o espaço foi pensado e executado usando modernas tecnologias de engenharia corporativa.  

A gerente de Talentos e Cultura do Mercantil, Priscila Lopes, ressalta que oferecer um ambiente acessível ajuda a empresa a aumentar a produtividade e o engajamento da equipe, o que facilita também o desenvolvimento e a atração de novos talentos.

“Ambientes acessíveis são importantes, pois além de promover uma visão social, possibilitam a inclusão e a diversidade. A percepção do colaborador é de valorização e acolhimento. Com isso, é possível criar equipes engajadas, produtivas, inovadoras e aderentes à cultura da empresa”, afirma.

Inclusão e acessibilidade

Em 2015, após um acidente de trânsito, Iam Almeida precisou ter a perna direita amputada, passando a usar uma prótese. Dois anos depois, quando conseguiu voltar ao mercado de trabalho, enfrentou muitas dificuldades em ambientes profissionais não adaptados à sua nova condição.

Embora desde o ano 2000 a legislação brasileira estabeleça normas e diretrizes para tornar as edificações, incluindo imóveis comerciais e públicos, mais acessíveis, Iam acredita que as pessoas com deficiência, que têm o mês de setembro dedicado à luta por seus direitos, ainda enfrentam grandes dificuldades no mundo corporativo.

Isso porque a acessibilidade no ambiente de trabalho vai além das características físicas e arquitetônicas dos imóveis, como rampas de acesso e banheiros adaptados. Inclui, também, sinalizações, linguagens e tecnologias que se adequem às diversas necessidades.

Felizmente, a história de Iam teve um novo desfecho. Há três anos ele começou a trabalhar em uma empresa que tem a inclusão como foco.

“Fui contratado pelo Banco Mercantil como escriturário, sendo posteriormente promovido para assistente de projetos. Inicialmente trabalhei na rua Rio de Janeiro, no centro de Belo Horizonte, onde já havia essa preocupação em facilitar o acesso dos colaboradores com deficiência ou mobilidade reduzida”, conta.

A mudança de grande parte dos setores administrativos do banco para a  nova sede, onde essas questões ganharam ainda mais relevância, proporcionaram um espaço 100% acessível.

“A acessibilidade está presente em tudo. Desde a chegada, com estacionamento dentro da própria sede, aos ambientes de descompressão, que visam proporcionar momentos de interação entre as equipes. Temos mobiliários adequados e cadeiras que auxiliam na postura correta, tecnologia e informação acessível para todos, espaços integrados, que facilitam nossa mobilidade e proximidade com os colegas de outras áreas, entre várias outras coisas. Tudo isso faz com que nos sintamos mais valorizados e respeitados”, comenta Iam.