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Ademicon planeja saltar de 140 para 200 lojas até o fim do ano

Somente para o Estado, está prevista a inauguração de 19 unidades até o final de 2025
Ademicon planeja saltar de 140 para 200 lojas até o fim do ano
Foto: Divulgação/Ademicon

Há 30 anos no mercado, e uma das maiores administradoras independentes de consórcio do Brasil em créditos ativos, a Ademicon planeja saltar das 140 unidades atuais para 200 até o fim do ano. Hoje, em Minas Gerais, a rede tem duas unidades: uma em Belo Horizonte, e outra em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, inaugurada no início do ano.

O objetivo, segundo o desenvolvedor regional da Ademicon, Rafael Kovalski, é a abertura de 19 unidades no Estado até o final de 2025. A prioridade são as cidades polo e cidades secundárias, como Juiz de Fora, na Zona da Mata; Montes Claros, no Norte de Minas; e Uberaba, também no Triângulo, por exemplo.

O modelo de negócios é o licenciamento e autorização de marca e o investimento padrão parte de R$ 150 mil a depender do formato escolhido.

“Nosso modelo guarda muitas semelhanças com o franchising. O licenciado é o nosso sócio na ponta, que nos dá conhecimento e entrada no mercado local. Do nosso lado, oferecemos o back office, produtos de ponta e a nossa expertise em gestão. Temos também bons cases de sucesso de crescimento de dentro pra fora, com consultores que se transformam em licenciados. O crescimento da marca e a expansão territorial caminham lado a lado. Os altos investimentos em mídia que fizemos são para dar suporte ao crescimento”, explica Kovalski.

De origem paranaense, a Ademicon vem ampliando sua atuação nacional nos últimos anos.

No primeiro semestre deste ano, registrou um crescimento de mais de 150% no volume de créditos comercializados no mercado mineiro, na comparação com o mesmo período de 2021. Nos seis primeiros meses deste ano, a empresa comercializou mais de R$ 176 milhões em créditos no Estado. 

O interesse da marca em Minas Gerais é bastante justificável. De acordo com a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), o Estado respondeu sozinho por 9,4% das cotas vendidas no Brasil no ano passado, ficando atrás apenas de São Paulo no ranking de participação estadual.

“Minas Gerais é um mercado muito importante e com cultura do consórcio consolidada. Somos paranaenses e vemos muitas características em comum entre os dois mercados.  Se, de um lado, o mineiro demora a decidir pela compra, ele é mais receptivo que o paranaense. O consórcio é uma boa opção em qualquer fase da economia, mas quando enfrentamos uma alta da inflação, ainda mais. Ele consegue concorrer com linhas oneradas como os bancos. Nessa fase de taxa de Selic subindo, a gente cresce mais. O consórcio protege a pessoa dela mesma, garantindo a compra”, completa o desenvolvedor regional da Ademicon.

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