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Alsol investe R$ 70 milhões em Minas

Alsol investe R$ 70 milhões em Minas
Em janeiro, foi inaugurada a usina Jardim II, em Uberlândia | Crédito: Divulgação

A Alsol Energias Renováveis, empresa do grupo Energisa, está investindo R$ 70 milhões em quatro usinas de geração solar distribuída em Minas Gerais. Todas estarão conectadas até julho deste ano, com capacidade de geração de cerca de 20,3 MWp (Megawtt pico) – energia suficiente para abastecer 20 mil residências.

O foco principal dos projetos – dois deles já em operação – é o atendimento a pequenas e médias empresas, com objetivo de levar energia a custo mais competitivo a empreendedores neste momento de crise provocada pelo Covid-19. Juntas, as quatro obras geraram ou vão abrir 240 empregos diretos.

Para o presidente da Alsol e vice-presidente de Geração, Transmissão e Serviços da Energisa, Geraldo Mota, as novas usinas representam mais um passo na consolidação da companhia como plataforma de serviços integrada de energia.

“Temos um compromisso com os clientes, que é o de servir, estar próximo e suprir suas necessidades, ainda mais no cenário atual. Daí a importância de seguirmos investindo neste segmento fundamental para a energia do futuro”, afirma o executivo.

No fim de maio, a Alsol conectou a usina solar fotovoltaica Capim III, em Uberlândia (Triângulo Mineiro), com capacidade de 2,3 MWp, gerando energia de forma limpa e sustentável. O investimento foi de cerca de R$ 10 milhões.

Outras duas plantas estão sendo concluídas, com aportes que somam aproximadamente R$ 40 milhões, impulsionando ainda mais a geração solar no Estado. A usina Santa Rosa, que deve ser inaugurada até o fim de junho, terá capacidade de geração de 6,1 MWp. Já usina Granja Marileusa I tem conexão prevista para julho, com praticamente a mesma capacidade (5,9 MWp).

Em janeiro, foi inaugurada a usina Jardim II, também em Uberlândia, com capacidade de geração de 6 MW. O projeto recebeu investimentos da ordem de R$ 20 milhões.

Os clientes dessas usinas são majoritariamente micro, pequenas e médias empresas, que atuam em segmentos essenciais, como supermercados, farmácias, padarias e açougues. Neste modelo da Alsol (que faz todos os investimentos e comercializa cotas das fazendas solares), os empreendedores podem obter descontos de aproximadamente 20% na fatura de energia.

As unidades de Jardim II, Capim III e Santa Rosa já tiveram 100% de suas cotas de energia contratadas, com cerca 500 unidades consumidoras aderindo à modalidade geração compartilhada, em que clientes localizados dentro da mesma área de concessão da distribuidora local usufruem de energia gerada por um mesmo sistema, através da compensação remota. A Alsol tem clientes em praticamente todas as regiões de Minas Gerais.

“O investimento em energia limpa é uma dupla oportunidade para empreendedores que desejam reduzir custos, como as despesas com energia elétrica, e as suas emissões de poluentes. São duas questões que ganham ainda mais relevância na economia pós-pandemia, portanto, a energia limpa é uma aliada na recuperação econômica e no desenvolvimento regional”, destaca o fundador e CTO da Alsol, Gustavo Malagoli Buiatti.

As fazendas solares têm baixo impacto ambiental, considerando parâmetros como solo, água e ar, e reduzem a necessidade de energia proveniente da matriz elétrica convencional, mais poluente. Estima-se que as quatro usinas somadas evitarão a emissão de aproximadamente 2,3 mil toneladas de CO2 por ano, o equivalente ao plantio de 9160 árvores. (Da Redação)

DHL e GLP vão operar maior usina solar em CD

A DHL Supply Chain, líder em armazenagem e distribuição, e a GLP, líder em gestão de investimentos em real estate, logística e tecnologias relacionadas, se uniram para transformar o Centro de Distribuição (CD) da Nike em uma das instalações de armazenagem mais sustentáveis do Brasil.

Localizado em Louveira (interior de São Paulo) e com 26.700 m² de área construída, o CD agrega boas práticas sustentáveis e uma usina de energia solar na cobertura do armazém que produz 80% da demanda de energia da operação. A potência da usina é de 785 kWp, com uma geração média mensal de, aproximadamente, 100 mil kWh. Este potencial é o maior em um empreendimento logístico no País.

Além de ser responsável pela gestão de armazenagem e distribuição da Nike, a DHL construiu a proposta técnica em parceria com a GLP, proprietária do imóvel, assim formando o time de parceiros que transformou o projeto da Nike em realidade. A GLP fez a implantação, bem como realizou as obras de adaptação necessárias.

Já a Nike e DHL deram as garantias necessárias para a viabilidade do projeto. O CD de Louveira é o hub logístico da Nike no País, tendo mais de 50 mil posições pallets e sendo responsável pelo abastecimento de varejistas e lojas próprias no Brasil. A operação utiliza ainda tecnologias inovadoras como o Ring Scanner, Optislot e RPA (Robotic Process Automation).

Para o presidente da DHL Supply Chain, Maurício Barros, “essa iniciativa reforça nosso propósito de conectar pessoas e melhorar vidas. Oferecemos a nossos clientes soluções logísticas de ponta-a-ponta, que também trazem práticas sustentáveis que prezam pelo bem-estar da sociedade em que atuamos.

Para o desenvolvimento deste projeto, houve uma divisão equilibrada de riscos, responsabilidades e investimentos, mostrando que um Centro de Distribuição Sustentável é economicamente viável”.

O objetivo do projeto foi, além da excelência ambiental e logística, atender às metas sustentáveis de redução de emissões da DHL e da Nike. Ambas as organizações pretendem zerar suas pegadas de carbono nos próximos anos. A energia solar que será utilizada é 100% limpa e evitará a emissão de cerca de 630 toneladas de gases poluentes ao ano na armazenagem e movimentação de produtos.

O presidente da GLP Brasil, Mauro Dias, explica que outro fator importante para a sustentabilidade nas operações logísticas é a otimização do consumo de energia e recursos naturais.

Os galpões do condomínio possuem iluminação natural, que permite uma economia de até 100% no consumo de energia, operando com luzes desligadas e lâmpadas LED, que reduzem em até 70% o consumo de energia, além de dispositivos hidrossanitários que reduzem o consumo de água.

“O padrão construtivo aplicado globalmente pela GLP privilegia o consumo eficiente de energia e de recursos naturais, prevenindo a emissão de poluentes e promovendo o design sustentável nas edificações”. (Da Redação)

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