Amazon ultrapassa R$ 1,4 bilhão em investimentos em Minas Gerais

Em franca expansão, a Amazon Brasil recebeu mais de R$ 1,4 bilhão em investimentos em Minas Gerais, ocupando papel de destaque na operação no País. Com fortes investimentos nos últimos dez anos, o Estado se tornou o 4º maior mercado em aportes da empresa no território nacional, atrás apenas de São Paulo, Pernambuco e Rio de Janeiro.

Apenas no ano passado, foram investidos R$ 390 milhões em Minas Gerais, seguindo uma trajetória de crescimento observada desde a construção do primeiro centro de distribuição (CD) na cidade de Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), em 2021. O espaço, que ocupa 33,5 mil metros quadrados, foi o primeiro dos atuais 27 polos logísticos, hoje distribuídos em cidades de diferentes regiões, como Montes Claros, Uberlândia, Juiz de Fora e Pouso Alegre.

De acordo com o head de Comunicação Corporativa da Amazon Brasil, Thomas Kampel, Minas Gerais é um estado estratégico para as operações de varejo da empresa no País, tanto em comércio interno quanto em distribuição. “Além de ser um Estado relevante economicamente, é populoso e possui excelente localização geográfica para escoamento de produtos”, detalha.

Mais do que abastecer internamente, o executivo acrescenta que os atuais centros de distribuição, especialmente os de Betim e Ribeirão das Neves (RMBH), possuem grandes estoques interconectados que circulam para todo o País. “São centros robustos, que geram empregos locais e possuem tecnologia para entregar em todos os estados brasileiros”, afirma.

Neste ano, eventos como o Prime Day foram responsáveis pela contratação de mais de 900 trabalhadores temporários. Somado a isso, a base de vendedores parceiros atingiu 8 mil pequenas e médias empresas no Estado, um aumento de 24% na comparação com 2023.

Do total de empregados com carteira assinada, 68% da força de trabalho das operações da Amazon em Minas Gerais são mulheres. Segundo Kampel, os resultados são fruto de um trabalho voltado à ampliação da diversidade no grupo, que concluiu a meta de inserir pelo menos 50% de mão de obra feminina em todos os centros e polos logísticos do Brasil.

“Atingimos a meta de forma rápida, com destaque em alguns centros, como Minas Gerais e Rio Grande do Sul, que registraram participação feminina ainda mais elevada.

Para o executivo, os resultados atingidos são extremamente importantes, já que o ambiente logístico é composto majoritariamente por homens e ainda carrega estigmas e preconceitos. “Muitas pessoas imaginam que os ambientes de logística são compostos por homens fortes carregando cargas pesadas, e isso não é realidade dentro da Amazon. Com a ajuda da tecnologia, nossas funções não demandam limitações físicas; ou seja, são mais diversas e inclusivas para todas as pessoas”, ressalta.

Para o futuro, a expectativa da empresa é manter os investimentos no Estado para que o montante tenha ainda mais relevância e impacto na economia local. “Minas Gerais, sem dúvida, tem potencial de crescimento e relevância muito grande. Queremos continuar investindo e desenvolvendo operações no Estado”, acrescenta Kampel.

Além da logística, BH concentra primeiro polo de tecnologia fora de São Paulo

Operando há mais de 25 anos com Inteligência Artificial (IA), o desenvolvimento de tecnologias é considerado um dos pilares que permitiram a expansão da Amazon pelo Brasil. Atualmente, a empresa investe de forma robusta em segmentos como a automação dentro dos centros e no sistema de rotas alimentado por IA, otimizado com base no comportamento do consumidor.

Como parte desse processo, desenvolvido localmente por engenheiros de dados brasileiros, a marca escolheu Belo Horizonte para receber o segundo centro de desenvolvimento da varejista – o primeiro fora de São Paulo. Segundo a empresa, a escolha pela capital mineira faz parte de um plano de atração de talentos em uma cidade considerada um hub de profissionais qualificados.

“É o único com programadores e engenheiros que desenvolvem soluções para todo o País. Uma operação muito segura, automatizada e que constantemente ajustamos para necessidades locais”, destaca Kampel.

Hoje, o grupo de tecnologia da empresa conta com mais de 400 profissionais, divididos entre Brasil, México, Estados Unidos e Canadá. Eles são responsáveis pelo desenvolvimento de toda a tecnologia por trás da operação da Amazon na América Latina, que inclui mais de 150 sistemas de missão crítica para o funcionamento do comércio eletrônico.