Amélie Crepêrie traz legítimo crepe francês para Minas

Fundada há dez anos, no Rio de Janeiro, com um conceito de negócio gastronômico que combina ambientes charmosos a preços acessíveis e tendo como carro-chefe a tradicional galette (legítimo crepe francesa de trigo sarraceno), a franquia Amélie Crepêrie traça um plano ousado de expansão pelo Sudeste. A meta é abrir 25 unidades em 30 meses. Delas, seis deverão ser em Minas.
Conforme a sócia-fundadora da Amélie Crepêrie, Sálua Bueno, a franquia oferece um modelo de restaurante otimizado e compacto que requer o investimento inicial a partir de R$ 650 mil.
“O charme acessível está na base do conceito do Amélie. Tem tudo a ver com o mundo de hoje, em que nem todo mundo tem acesso a uma comida mais cuidadosa, com a possibilidade de uma experiência que remete a uma experiência internacional para um público maior. Ao mesmo tempo, com o aumento do consumo consciente, que leva em consideração um preço justo, faz com que atendamos também às classes mais altas”, explica Sálua Bueno.

O plano está baseado nos números divulgados pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), segundo os quais, o faturamento das franquias avançou 12,8% no 2° trimestre de 2024. O segundo melhor desempenho do setor foi o de alimentação – food service, que cresceu 16,4% em relação ao mesmo período do ano passado.
Em Minas Gerais o resultado foi ainda melhor: crescimento de 16,2% no primeiro semestre de 2024, em comparação com o mesmo período do ano passado, com o faturamento atingindo a marca de R$ 10,65 bilhões, contra R$ 9,16 bilhões em igual período. Os segmentos com maior variação em faturamento foi Alimentação (food service), com 34,5%.
No Estado, a rede de restaurantes já mapeou oportunidades em quatro shopping centers de Belo Horizonte e também em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, e Juiz de Fora, na Zona da Mata.
“Buscamos por franqueados que se identifiquem com o produto e gostem do conceito. Alguém que queira estar à frente de um negócio que trabalha com um produto artesanal que exige excelência operacional”, pontua.
Para garantir crepes com a legítima qualidade francesa, a franquia pratica a chamada engenharia de cardápio, avaliando a disponibilidade de insumos na região, a logística e o paladar brasileiro, de forma a garantir a sustentabilidade do negócio sem abrir mão da tradição francesa.
“Para conseguir replicar a qualidade em escala, preciso ter um cuidado muito grande na construção do cardápio. Para mudar dois itens, muitas vezes, estudo mais de cem. Temos parceria com fornecedores com presença nacional e uma boa flexibilidade para entender as regionalidades e sazonalidades, sempre informando isso ao nosso cliente. Ainda não precisamos criar sabores regionais, mas entendendo o tamanho e os desafios de uma distribuição no Brasil, não descartamos essa possibilidade”, completa a fundadora do Amélie Crepêrie.
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