American Cookies amplia rede de lojas em Minas Gerais

Típico biscoito americano, o cookie se espalhou pelo mundo em diferentes versões. Atenta a esse fenômeno, a American Cookies, rede nascida em 2017, em Brasília (DF), avança por Minas Gerais. A primeira unidade foi uma dark kitchen (apenas delivery), no Barro Preto, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, em 2020. Já em junho de 2021, foi inaugurada a primeira loja física em Uberlândia, no Triângulo. Agora é a vez de Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), ganhar sua loja física. E a expectativa é abrir o primeiro quiosque em Contagem, também na RMBH, em setembro.
De acordo com a sócia-fundadora e CEO da American Cookies, Francielle Faria, as receitas produzidas na capital federal são entregues congeladas e o único trabalho do franqueado é colocar no forno. São mais de 20 variações da guloseima no seu cardápio, além de edições temáticas e sazonais.
“Belo Horizonte foi a nossa primeira experiência fora do DF. Precisávamos testar a logística e, em parceria com o aplicativo que trabalhávamos com exclusividade, abrimos uma dark kitchen (ou cozinhas fantasmas). Sem os custos do salão, a dark kitchen pode ser compartilhada por vários restaurantes, tornando a operação de entrega via aplicativo, muito mais eficiente e econômica. Agora abrimos a primeira loja física na região metropolitana com grande felicidade. As pessoas sentem vontade de conhecer a loja, poder sentar com calma e escolher um sabor. Nossa meta é seguir a expansão por lojas físicas em pontos de rua e shopping”, explica Francielle Faria.
O investimento inicial para a abertura de um quiosque é a partir de R$ 159 mil. E, para a loja física, a partir de R$ 269 mil. A previsão de retorno é de 18 a 24 meses para todos os formatos.
O plano de expansão da rede prevê uma estratégia em espiral, contemplando preferencialmente os estados mais próximos e onde já existem, pelo menos, uma unidade. Para poder ir mais longe, um centro de distribuição (CD) deve ser montado em São Paulo no ano que vem. A logística hoje é realizada com frota própria.
“A nossa exigência nos dois formatos é que eles trabalhem com delivery. Isso vem do nosso DNA e ajuda a explicar como vencemos essa fase tão difícil da pandemia. Nossa história começa através das entregas e quando o comércio foi obrigado a fechar, tínhamos expertise. Por isso não podemos abrir mão do delivery. Em Belo Horizonte, onde muita gente duvidava que teríamos sucesso fazendo entregas de sobremesa, foi a mesma coisa. Então todos os nossos franqueados devem trabalhar com delivery obrigatoriamente”, destaca a empresária.
Já sobre os futuros franqueados a preferência é pelo perfil operador, uma pessoa que possa passar pelo menos três dias da semana totalmente dedicado à operação. Os planos incluem a abertura de quiosques em pontos alternativos como aeroportos, conjuntos comerciais e campi universitários.
“Não descartamos os investidores. Normalmente eles têm uma experiência com gestão muito grande, mas percebemos que os resultados dos operadores são melhores”, completa a CEO da American Cookies.
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