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Aplicativo aiqfome projeta expansão para 15 cidades em Minas Gerais até 2026

O Estado já reúne cerca de 3,5 mil lojistas cadastrados dos 25 mil presentes na plataforma de entregas em todo Brasil
Atualizado em 7 de agosto de 2025 • 16:18
Aplicativo aiqfome projeta expansão para 15 cidades em Minas Gerais até 2026
Foto: Divulgação aiqfome

O aplicativo de food delivery aiqfome planeja 15 novos licenciamentos em cidades de Minas Gerais até o final de 2026. Dessa forma, a empresa paranaense do grupo Magalu, passaria de 102 municípios mineiros plugados para 117 no período. O Estado é um mercado estratégico para a plataforma que já está presente em mais de 700 cidades do Brasil, com foco naquelas com até 250 mil habitantes.

De acordo com levantamento feito pelo aplicativo, a plataforma reúne 25 mil lojistas cadastrados na plataforma de entregas, sendo mais de 3,5 mil no mercado mineiro. A expectativa da empresa é alcançar a marca de 33 mil lojistas após a inauguração das novas operações.

O plano de expansão da marca na região deve ocorrer de forma multifuncional incluindo diferentes segmentos do comércio varejista como supermercados, farmácias, pet shops e outras categorias dentro da plataforma. No caso das farmácias, serão comercializados apenas remédios que não precisam de prescrição médica.

O cofundador e CEO da aiqfome, Igor Remigio, afirma que a empresa enxergou um potencial enorme em Minas Gerais. “Até o momento, inauguramos nas regiões mineiras de Caxambu, Januária e Carmo do Cajuru e vem muito mais por aí”, afirma.

Bag de entregador da aiqfome
Foto: Divulgação aiqfome

O empresário destaca que a marca pretende expandir para mais de 100 cidades brasileiras ainda neste ano, fortalecendo a presença do aplicativo em localidades estratégicas para a marca no mercado nacional. “Além disso, buscaremos atingir nossa atuação total em mil cidades no interior até 2027, e quem sabe depois disso chegaremos nas capitais”, completa.

Remigio ainda explica que a ideia da marca é proporcionar uma experiência interativa dos usuários e, com o tempo, provocar mudanças culturais, despertar a curiosidade e fidelizar seus clientes, aumentando a recorrência nas compras.

O foco do aplicativo de delivery está nas cidades do interior do Brasil. Segundo o CEO da aiqfome, nas cidades do interior, a herança cultural se reflete no comportamento do consumidor. “São hospitaleiros, gostam de ir ao estabelecimento, conversar, conhecem o dono do mercadinho local. Esses costumes se estendem por gerações”, diz.

Ele afirma que o aplicativo busca somar a esses costumes, trazendo possibilidades para o consumidor, que seguirá tendo uma relação próxima com os comerciantes locais. “Mas também vai poder optar pela praticidade e conveniência quando não puder fazer as compras presencialmente, ganhando tempo de qualidade e tendo acesso a todos os serviços que eles costumam usar no dia a dia”, acrescenta.

Com base nessa premissa, a plataforma segue mantendo o serviço de food service no núcleo de operações da empresa. No entanto, a marca também planeja ampliar a atuação para outras categorias, com o objetivo de oferecer aos usuários um aplicativo multifuncional.

Expansão da marca aiqfome por meio de franquias

Celular com aplicativo do aiqfome.
Foto: Divulgação aiqfome

O aplicativo aiqfome segue em expansão pelo sistema de franquias desde 2012 e oferece três formatos de microfranquias home based que dispensam a contratação de funcionários. O investimento inicial para fazer parte da rede varia entre R$ 41 mil, para cidades com até 20 mil habitantes, e R$ 118 mil, para regiões com até 60 mil moradores.

Nesses modelos, o franqueado da marca opera como um representante comercial da cidade, prospectando novos comércios locais e ampliando a área de atuação da plataforma de food delivery.

Além disso, o franqueado ainda deve pagar uma comissão de 50% de royalties. O faturamento médio de uma operação da empresa é de R$ 60 mil por mês, com lucro mensal de R$ 18 mil. Já o prazo médio de retorno do investimento é de 18 meses e o prazo de contrato é de cinco anos.

Entre os principais fatores que são levados em consideração na escolha de uma nova cidade licenciada, Remigio destaca os dados macros relacionados ao número de habitantes, população urbana e onde a cidade está localizada – se é uma região ou cidade com potencial de crescimento –, além da economia local.

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