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Ativa Investimentos prevê a abertura de três novos escritórios

Ativa Investimentos prevê a abertura de três novos escritórios
Crédito: Divulgação

As incertezas sobre o futuro trazidas pela pandemia levaram muitos brasileiros a buscar novas formas de investir e resguardar o seu patrimônio. E para atender esse universo de pessoas físicas que estão estreando no mundo dos investidores, a Ativa Investimentos está aumentando a equipe.

A meta é triplicar o quadro de consultores e inaugurar três novos escritórios, além dos oito já existentes: Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte, Goiânia, Salvador e São José dos Campos (SP). As novas praças ainda não foram definidas.

De acordo com o superintendente comercial da Ativa, Daniel Pereira, o mercado mineiro é ainda pouco explorado pela empresa e oferece um grande número de oportunidades, inclusive no interior.

“O momento não está fácil para ninguém. O setor financeiro e o de assessoria financeira não têm como parar e ainda há muito espaço para crescer no Brasil. Vimos uma migração dos clientes dos grandes bancos em direção às casas de investimento. Eles buscam uma plataforma mais aberta, com mais opções e um atendimento personalizado, feito por uma pessoa que vai falar apenas de investimentos, um especialista. No meio disso tudo resolvemos que era o momento da nossa expansão comercial, começando por onde já estamos fisicamente. Em Minas temos um escritório em BH, mas nossa atuação é em todo o Estado. Buscamos consultores também no interior para trabalhar remotamente”, explica Pereira.

Assim como quase todos os setores, o de investimentos também acelerou o processo de digitalização e um novo mundo de possibilidades surge a partir disso. Mas como um mercado em que a confiança é um atributo imprescindível, o contato pessoal continua tendo muito valor.

Em Minas Gerais, onde a população tem a fama de desconfiada, compreender nuances e marcar presença é a aposta da Ativa. A expectativa é que o Estado ocupe a terceira posição nos negócios da Ativa ao fim dessa fase de expansão, correspondendo a cerca de 10% do volume movimentado.

“Quando a gente coloca esse mundo digital, queremos ter a facilidade da tecnologia e, ao mesmo tempo, manter o contato pessoal. Nossos assessores não são assessores digitais. Eles podem trabalhar remotamente, sem ir ao escritório, mas vão poder visitar seus clientes. Nada substitui o contato pessoal. Você não consegue gerar empatia só via on-line. A confiança é gerada no convívio. O assessor tem que conseguir entender o cliente, os objetivos, que período de vida ele está. Para montar um portfólio adequado tem que saber as necessidades dele”, pontua.

Mas ao contrário de outros setores, mão de obra qualificada não parece ser problema para a casa de investimentos. O processo de enxugamento de grandes bancos com o fechamento de agências e demissões em massa colocou no mercado um bom contingente de profissionais qualificados.

Para fazer parte do time da empresa, o profissional precisa ter graduação em administração, engenharia de produção, economia, ou em áreas similares. Além disso, certificação CPA20 ou PQO de operações.

“Por consequência da movimentação dos grandes bancos com fechamento de agências e demissão de pessoas, temos bons profissionais disponíveis no mercado. Existem muitos gerentes de agências e de relacionamento que perderam o emprego em 2020. O problema agora é a disputa por eles. Entre as principais atividades, o profissional vai prospectar e estabelecer relacionamento com investidores, fazer atendimento de carteira de clientes de alta renda e assessoria de investimentos, buscando oferecer a melhor solução financeira e proporcionar uma excelente experiência”, completa o superintendente comercial da Ativa Investimentos.

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