Azul deve retomar voos em Ipatinga ao final das obras do aeroporto

Com a demora para o início das obras no aeroporto de Ipatinga pela empresa vencedora da licitação, a Azul planeja retomar suas operações na cidade apenas após a conclusão da reforma. A volta dos voos regulares da companhia, no entanto, está sujeita ao início da restauração do pavimento da pista e das novas sinalizações ainda em outubro.
“Estamos recuperando mês a mês a nossa malha, voltando a voar para diversas cidades e cumprindo todos os protocolos de higiene e medidas sanitárias. Hoje, por mais que seja o nosso desejo, voltar a voar no Vale do Aço não traz eficiência à nossa operação, já que retomaríamos as frequências e logo precisaríamos interrompê-las para as obras. Por isso, aguardamos ansiosos pelo início das obras ainda em outubro e pela fidelidade ao calendário de reformas, para que possamos voltar à cidade no início do ano que vem, conectando o Vale do Aço e região a toda a malha nacional e internacional da Azul”, afirma o diretor de Relações Institucionais da Azul, Marcelo Bento Ribeiro.
Antes da pandemia, Ipatinga respondia por, em média, cinco voos diários da Azul para Belo Horizonte, que movimentavam cerca de 15 mil clientes ao mês. Sem as operações aéreas regulares, os clientes do Vale do Aço ficam dependentes de longas viagens rodoviárias até Governador Valadares ou a capital mineira para embarcar em voos aos seus destinos finais.
Terminal de Goianá volta a operar
A aviação regular no Aeroporto Regional da Zona da Mata (ARZM) está sendo retomada. Em função da pandemia, as operadoras aéreas haviam suspendido os voos no local em março. O equipamento, localizado no município de Goianá, é de responsabilidade do governo do Minas, por meio da Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra), e administrado pela Concessionária Aeroporto da Zona da Mata, por meio de parceria público-privada.
Ontem, a Companhia Aérea Gol retomou os voos (com frequência de três vezes por semana) para Guarulhos (SP) e, desde o dia 17/8, a Azul Linhas Aéreas Brasileiras já havia voltado às operações comerciais, com cinco voos semanais para o Aeroporto Viracopos, em Campinas (SP). A ideia é que, aos poucos, as empresas retomem as frequências normais de voos, conforme monitoramento da demanda.
“O aeroporto é essencial para o desenvolvimento da Zona da Mata, porque está em um eixo logístico importante não só para a população, mas também para as indústrias da região. O retorno às atividades pelas duas operadoras aéreas é relevante para as políticas públicas de transporte, de atração de investimentos e de retomada do crescimento econômico”, destaca o superintendente de Logística de Transportes da Seinfra, Guilherme Pagliara.
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