Belo Horizonte é a 12ª cidade com maior competitividade do País

Minas Gerais tem cinco cidades na lista dos 50 municípios mais competitivos do Brasil. Além de Belo Horizonte, que ocupa o 12º lugar, Uberlândia aparece em 28º, Lavras em 29º, Pouso Alegre em 33º e Itajubá em 43º também foram destaque no “4º Ranking de Competitividade dos Municípios”, estudo do Centro de Liderança Pública (CLP) em parceria com o Gove e com a plataforma de gestão Seall Intelligence.
Os dados do levantamento, que abarca 410 municípios com mais de 80 mil habitantes do País, revelam ainda que, quando se leva em conta apenas cidades da região Sudeste, a capital mineira aparece na oitava posição e, na sexta, considerando apenas as capitais brasileiras. Já no Estado, a cidade figura no topo do ranking.
Por outro lado, Esmeraldas, na RMBH, é o último município mineiro no ranking geral, ocupando a 354ª posição, de acordo com o gerente de Relações Governamentais e Competitividade do CLP e responsável pelo levantamento, Lucas Cepeda.
Segundo Cepeda, o estudo é fundamental para identificar os desafios enfrentados pelos municípios e compreender suas principais demandas. Além disso, serve como uma ferramenta de gestão para direcionar políticas públicas e atrair investimentos, auxiliando empresas a tomar decisões estratégicas sobre alocação de recursos.
“O ranking permite que a população avalie a qualidade do governo. É também uma ferramenta para balizar a atração de investimentos e para as empresas entenderem onde devem alocar seus recursos”, pontua.
Top 100 dos municípios
Nesse sentido, o Estado obteve alguns resultados relevantes, conforme avalia gerente. Conforme ele, Minas Gerais, além de ter cinco municípios no Top 50, também conta com outras cidades bem colocadas no Top 100: Ipatinga em 53º lugar, Varginha em 59º lugar, Poços de Caldas em 79º lugar, Uberaba em 87º, Barbacena em 93º e Itabira em 99º.
Para chegar ao resultado, o levantamento considera três dimensões: instituições, sociedade e economia. Avalia também 11 pilares temáticos (inovação e dinamismo econômico, educação, saúde, sustentabilidade fiscal, funcionamento da máquina pública, telecomunicação, saneamento, capital humano, segurança, inserção econômica e meio ambiente) e 55 indicadores (como taxa de investimento, endividamento, crescimento do PIB per capita e formalidade no mercado de trabalho).
Avaliação é positiva para a PBH
Na avaliação do secretário de Desenvolvimento Econômico de Belo Horizonte, Fernando Motta, os rankings colaboram tanto para diagnósticos do território em diferentes áreas de atuação, como para o planejamento estratégico da administração municipal. Segundo ele, o levantamento colabora para o direcionamento de esforços para o que é prioridade. “BH manteve a mesma posição entre as capitais, o que não significa estagnação ou falta de mudanças nos indicadores. O ranking é dinâmico e depende da atuação de outros municípios do País”, afirma.
Motta reforça que a capital mineira tem se empenhado em direcionar investimentos para melhorar os indicadores de matrículas no Ensino Básico e de Qualidade da Educação Infantil, Técnica e Profissionalizante. Ele pontua ainda que os desempenhos no Enem e no Ideb, por exemplo, refletem na Qualificação dos Empregos Formais, indicador fundamental para a atração de investimentos, especialmente os intensivos em conhecimento.
“Com o município oferecendo uma base sólida para o desenvolvimento de negócios, aliando educação, saúde e inovação, existe a tendência de melhoria dos outros indicadores e na posição do ranking geral”, conclui.
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