BHTec inaugura centro de inteligência

Corrente no mundo corporativo e cada vez mais comum no vocabulário da população, o termo sustentabilidade – baseado nos pilares da responsabilidade socioambiental e governança (ESG) – é mais que um conjunto de ações, é um jeito de fazer negócios que vai cada vez mais determinar a perenidade das empresas.
Diante dessa realidade que se impõe, o Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BHTec) lança o Centro de Inteligência em Sustentabilidade (CIS). O objetivo, segundo a gestora do CIS, Camila Viana, é fazer a conexão entre as empresas e o tema, oferecendo produtos e serviços que possam encaminhar as companhias rumo à sustentabilidade.
“O CIS utiliza a infraestrutura do BHTec. Queremos criar conexões que vão levar a negócios. O Centro tem um time interno de especialistas em sustentabilidade e temos um escopo grande de serviços para conseguirmos fazer essa entrega. Temos facilidade de conexão com a UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Ajudamos a empresa a entender onde está e para onde ela pode ir e fazemos as conexões necessárias”, explica Camila Viana.
Além das empresas, toda a comunidade pode acessar o CIS. A meta é quebrar o distanciamento que existe entre o mundo corporativo e comunidade em geral e a academia e centros tecnológicos. Outro ponto importante é tirar a sustentabilidade da coluna dos problemas e passar para a lista de soluções dentro do planejamento estratégico das empresas.
O conteúdo continua após o "Você pode gostar".
“Muitas empresas têm dificuldade em entender o que pode ser feito, o que é factível em termos de sustentabilidade. A partir dessa compreensão, elas vão perceber que sustentabilidade não é um problema, que fazer investimento nessas ações vai gerar um benefício para a empresa, trazer retorno financeiro. Precisamos levar a sustentabilidade de problema à solução”, pontua.
Para que tudo isso seja possível, uma programação de capacitações e treinamentos está sendo desenvolvida. A ideia é aproximar o tema de empresas de diferentes portes e setores, usando uma linguagem mais próxima do dia a dia dos gestores e empreendedores.
“Queremos que os gestores tenham um olhar crítico sobre o tema. A perspectiva precisa ser de futuro. Agir hoje pensando no futuro, enxergando dentro da própria rede o que pode ser feito. Muitas empresas já têm ações em sustentabilidade e não sabem. Precisamos dar materialidade a esse entendimento dos temas que são importantes também para os clientes e parceiros”, completa a gestora do CIS.
Ouça a rádio de Minas