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Cervejaria Brewpub Monka aposta em ‘criações fantásticas’ para atrair clientes

Espaço conquista público que busca por novos sabores, além de unir cervejaria, restaurante e fábrica em um só local
Cervejaria Brewpub Monka aposta em ‘criações fantásticas’ para atrair clientes
Com capacidade para comportar 400 pessoas, a Monka, localizada no bairro Olhos D’água, recebe hoje por volta de 1.000 clientes somente aos finais de semana | Crédito: Divulgação Monka Cervejaria

Você está entrando na fantástica fábrica de cervejas”. Um conceito inovador, que une a criação de sabores diferenciados com uma experiência única em cervejaria é a proposta da brewpub Monka, inaugurada no início do ano em Belo Horizonte, com investimentos que ultrapassam R$ 1 milhão.

A ideia, segundo o sócio-proprietário e sommelier de cervejas, Guilherme Marinho, surgiu há sete anos com a proposta de unir cervejaria, restaurante e fábrica de cervejas em um só espaço. O galpão, localizado no bairro Olhos D’água, foi completamente reformulado e escolhido estrategicamente em uma região que abriga outras grandes marcas, além de possuir terrenos com espaço para comportar a estrutura projetada.

O conceito da marca, elaborado em conjunto com parceiros, passa pela união de referências belgas e cinematográficas. O termo ‘Monka’ é uma junção das palavras ‘Monk’ (Monge em português), com ‘Wonka’, personagem principal do filme “A fantástica Fábrica de Chocolates”. “Os monges na Bélgica são conhecidos por serem grandes cervejeiros e o Willy Wonka é conhecido por criar sabores diferenciados de chocolate. E a ideia era fazer cervejas diferentes que não existem no mercado”, explica Marinho.

A união entre o conceito e a prática vem apresentando bons resultados e atraindo novos clientes para eventos corporativos realizados durante a semana e para o público em geral, entre sexta-feira e domingo. “Estamos com uma crescente demanda por eventos, ao mesmo tempo em que entendemos o movimento do público para lapidarmos o negócio”, afirma Marinho.

Com capacidade para comportar 400 pessoas, a Monka recebe hoje por volta de 1.000 clientes somente aos finais de semana. Apesar da pretenção de alcançar mais pessoas, a empresa considera que os atuais resultados superam expectativas em razão da recente inauguração do negócio.

Blend de maltes e tecnologia garante sabor diferenciado para cervejas artesanais

Embora aberto desde janeiro, o espaço iniciou a fabricação de cervejas há apenas dois meses e projeta produzir 22 mil litros por mês. “A ideia é produzir cervejas artesanais em barris ou nos próprios tanques do serviço, oferecendo sempre bebidas frescas e de qualidade”, pontua o sócio-proprietário da Monka.

Dentre as variedades produzidas estão as opções: American Pale Ale, English Pale Ale, Pilsen, Oktoberfest e Munich Helles. Os insumos, originários de países como Reino Unido, Alemanha e Estados Unidos, são importados e um blend de maltes é realizado na fábrica para alcançar o sabor ideal.

Em seguida, todo o processo é realizado na unidade da Monka, que dispõe de equipamentos com alta tecnologia para garantir maior segurança na produção. Segundo Marinho, o moinho de maltes da cervejaria é totalmente fechado – uma novidade no setor -, o que dispensa a necessidade de contato humano do transportador até a primeira panela.

Na parte gastronômica, a empresa pretende ser reconhecida pela variedade de pratos, incluindo opções veganas e vegetarianas. “Compreendemos que as pessoas têm que ter opções variadas e a ideia da cervejaria sempre foi abraçar todos os públicos”, ressalta Marinho, que também aposta na inclusão desde a decoração, com um ambiente alegre e colorido, saindo do estereótipo de piratas, caveiras e ogros típicos de cervejarias.

Para o futuro, Marinho projeta abrir novas casas, com a unidade Olhos D’água funcionando também como centro de distribuição. Os investimentos, com retorno previsto para 50 meses, devem ser ampliados com a inauguração de uma segunda unidade no bairro Lourdes, região Centro-Sul de Belo Horizonte. “É uma ideia bem avançada para 2025: ter uma primeira casa em Lourdes e depois buscar bairros em outras regiões”, finaliza.

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