Bubble Mix pretende chegar à Belo Horizonte ainda este ano

A Bubble Mix, rede de franquia brasileira de bubble tea, bebida de origem taiwanesa que une chás por infusão e pérolas de tapioca caramelizadas, visa ampliar a presença em 20 estados brasileiros e ultrapassar a marca de 100 lojas em operação no País até o fim de 2025. O projeto de expansão quer conquistar novas praças em capitais e Belo Horizonte deve receber até oito unidade Bubble Mix até dezembro deste ano.

De acordo com o COO da Bubble Mix, Rogério Arcanjo, Belo Horizonte está na mira da franqueadora. Ele reforça que gostaria muito que todas as oito operações da Bubble Mix estivessem abertas, mas, em geral, após fechar o negócio, existe um prazo de abertura de três meses.

Assim, ele prevê que pelo menos metade das novas unidades estarão abertas até dezembro. A projeção do COO é que, em 2025, serão oito operações em Belo Horizonte, quatro em Uberlândia, duas em Sete Lagoas, duas em Montes Claros e duas em Governador Valadares.

“Começamos a fazer ações de captação de perfil e abrimos o processo seletivo. Entendemos que isso ajuda a selecionar melhor o perfil do franqueado e é melhor do que sair fazendo captação aleatória e vender franquia sem propósito”, afirma Arcanjo.

Segundo o executivo, Belo Horizonte, assim como Uberlândia, Montes Claros e Governador Valadares são cidades que a Bubble Mix está fazendo, principalmente, nesse primeiro semestre de 2025, uma ação mais forte de captação.

“Queremos abrir várias frentes, pois percebemos que neste negócio, quando se abre uma operação, para tracionar leva tempo, pois o produto é novo e requer muito marketing. Assim, quando abro cinco operações ou sete operações na mesma cidade, isso dá um ganho de escala, e tudo se torna mais rápido. Para Belo Horizonte estamos com um projeto forte, assim como nas outras cidades grandes de Minas Gerais”, reforça.

Ele explica que a Bubble Mix trabalhava com um modelo de negócio mais complexo, que foi alterado. “Tinha alguns itens que oneravam montar a franquia, que girava em torno de R$ 180 mil a R$ 200 mil. Fizemos renegociação com parceiros, redesign de quiosque e do processo produtivo, e conseguimos baixar o preço para R$ 130 mil. Agora a franquia se caracteriza como micro franquia e isso, com certeza, oferece um raio maior para abrir operações”, observa.

Para a franqueadora, ultrapassar a marca de 100 unidades em 2025 representará um crescimento de 53% em relação ao número atual de lojas da rede. A empresa projeta alcançar uma receita de R$ 40 milhões, alta de 33% em comparação ao ano anterior. A rede encerrou 2024 com um faturamento de R$ 30 milhões, com a operação de 65 unidades distribuídas em 16 estados.

“Hoje a média gira entre R$ 42 mil a R$ 45 mil de faturamento por operação no mês. Pegando as novas unidades, com a média mais baixa, o faturamento gira em torno de R$ 590 a 700 mil reais por mês, com essas operações mineiras funcionando”, projeta.

Arcanjo pondera ainda que Minas Gerais é um Estado acima da média nacional quando o assunto é renda e muito grande do ponto de vista de municípios. “Acredito que as possibilidades são bem próximas as encontradas em São Paulo e Rio de Janeiro. O mesmo valor destinado para a captação em São Paulo é igual em Minas. São Paulo é um estado muito populoso e sabemos que Minas Gerais tem um potencial muito grande”, avalia.

De acordo com o executivo, após entrar em um estado, a Bubble Mix utiliza a técnica de expansão chamada espiral. “Por exemplo, queremos colocar essas oito operações em Belo Horizonte, porque a partir da Capital vamos partindo para o restante do Estado. E quando falo BH, sabemos que tem Contagem bem próxima e vamos partindo para a Região Metropolitana de Belo Horizonte”, explica.

A Bubble Mix trabalha com um portfólio que gira entre 54 e 60 bebidas, variação existente por conta de modelo de negócio, de acordo com o espaço físico. “Temos máquinas específicas que ajudam no ganho de produtividade para fazer o produto. Cada bubble tea varia de R$ 16 a R$ 22, dependendo da complexidade. Em geral, todos elas são bebidas feitas à base de chá ou café e que levam um complemento, uma parte mais frutada, em alguns casos leva essência de castanha. Então é um produto muito versátil e o tratamos como uma forma inovadora de consumir chá”, diz Arcanjo.

A empresa foi criada em 2014, no Paraná, pelos sócios Rodrigo Balotin, Alex Lin e Rogério Arcanjo. A marca entrou no segmento de franchising em 2016 e hoje possui mais de 65 unidades em 16 estados. Com faturamento anual de R$ 29,4 milhões em 2023, a Bubble Mix tem modelos que demandam investimento inicial a partir de R$ 130 mil, já com taxa de franquia e utiliza cerca de 70% dos insumos importados.