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Byebnk descomplica aplicações no exterior

Byebnk descomplica aplicações no exterior
Lamounier: modelo descomplicado e sem intermediários | Crédito: Divulgação

Nos últimos tempos têm pipocado pelos meios de comunicação e redes sociais propagandas incentivando o brasileiro a investir, inclusive, no exterior, e, muitas vezes, prometendo ganhos muito acima da média do mercado. A quimera de ganhos altos no curto prazo, inflado por stories cheios de glamour, viagens e carrões, que não contam os riscos e o quanto esse tipo de operação exige cuidado e conhecimento, tem levado muita gente a prejuízos insuperáveis.

Diante desse cenário, buscar informação e, ainda mais, educação financeira, é a senha para investir com o mínimo de segurança e se precaver contra golpes e os riscos do desconhecimento. Foi pensando assim que a Byebnk, sediada em Belo Horizonte, ampliou seu escopo de serviços e promete descomplicar o acesso de investidores brasileiros a ativos internacionais.

De acordo com o cofundador da Byebnk, Theo Lamounier, a startup é, agora, uma empresa de investimentos internacionais, com um modelo descomplicado e sem intermediários, para conectar os brasileiros aos maiores e melhores ativos. A blockchain torna o processo mais fácil enquanto que o aplicativo promove a educação financeira.

“Historicamente não temos uma boa educação financeira. Isso não é falado na escola e nem dentro da família. O primeiro ponto está na palavra ‘lucro’. Em mercados maduros o investidor busca a proteção do seu patrimônio e a preservação do poder de compra. O lucro é algo que vem com o tempo e não costuma ser exorbitante. Para obter esse tipo de lucro – muito alto em pouco tempo – existe a especulação. Mas para entrar nesse jogo é preciso ter muito capital e contar que o fracasso é muito mais comum do que o sucesso. Apenas um terço dos investidores que apostam na especulação ganha”, explica Lamounier.

A ideia é que logo de cara, ao se cadastrar, o cliente encontre informações sobre o mercado financeiro de um jeito simples, com ‘cara de rede social’. O objetivo não é que ele se torne um especialista capaz de destrinchar relatórios técnicos, mas que possa acompanhar suas aplicações e fazer as melhores escolhas, atendendo seu perfil e expectativas.

Com R$ 500, o cliente pode abrir uma conta e ter acesso às cinco maiores classes de ativos globais: ações, bonds do governo americano, imóveis, commodities e criptomoedas. Ele pode investir separadamente ou optar pela Carteira Byebnk, que monta o portfólio de acordo com a leitura do momento do ciclo econômico, com diversificação para otimizar a relação de risco versus retorno e para proteger o dinheiro dos impactos negativos da volatilidade do mercado.

“Investir é algo que dá certo trabalho. Não existe mágica. Não quero vender uma ilusão e, por isso, vai existir algum grau de ‘chatice’ para aqueles que quiserem entender o processo. É a mudança comportamental que vai fazer o brasileiro investir melhor, e não o contrário. Por isso, criamos uma plataforma de educação financeira que também tem investimento e usamos a linguagem das redes sociais. Poupar e investir faz parte de um estilo de vida no qual acreditamos que pode fazer bem aos brasileiros e à economia do País”, afirma.

A Byebnk permite que os clientes sejam sócios das maiores empresas do mundo listadas nas principais bolsas de valores dos Estados Unidos (S&P 500 Index e MSCI ACWI Index), que invistam em bonds – a renda fixa americana -, que participem do setor primário da economia mundial, aplicando em energia, metais preciosos e agricultura (S&P GCSIe), que sejam donos dos melhores imóveis do mundo (Dow Jones U.S. Real Estate Index) e que façam parte do futuro da economia, com os criptoativos (Bitcoin).

A composição da carteira e calibragem de percentuais levam em conta três indicadores macroeconômicos divulgados pelo Fomc (Federal Open Market Committee, o Comitê Federal de Mercado Aberto): projeção de crescimento, da taxa de juros, da inflação e um indicador de sentimento, o Fear & Greed Index (VIX).

Criada em 2020, a fintech conquistou 10 mil usuários no primeiro ano e estima atingir 35 mil em 2022 e a 700 mil até 2025, com movimentação de R$ 3,5 bilhões.

“Somos ainda uma empresa pequena e começamos nossa estratégia a partir de Belo Horizonte, ampliando para o Estado, antes de atacar São Paulo, o maior mercado do País. Minas Gerais, além de ser uma potência econômica, tem uma história de pioneirismo e protagonismo na formação do sistema financeiro brasileiro. Isso faz dos mineiros um público extremamente atento e a fama de conservador e desconfiado vai nos ajudar a levar a mensagem da educação financeira para outros lugares. Vencer em Minas é uma credencial para avançar pelo País”, completa o cofundador da Byebnk.

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