Campanhas publicitárias exigem atenção

O crescimento do comércio on-line durante a pandemia fez com que aumentasse a necessidade entre as marcas de aprimorar a efetividade das campanhas publicitárias. Saber identificar o mix de mídia ideal para entregar em relação aos objetivos de comunicação, bem como os papéis de cada canal, e determinar a alocação de orçamento mais eficaz, faz parte da obrigação dos anunciantes. Também é crucial entender o que os concorrentes estão fazendo. Quanto e onde estão gastando; quais mensagens-chave estão comunicando por meio dos anúncios.
Com o uso da Digital Ad Intel, solução de análise de concorrência que avalia o ecossistema de publicidade digital e compara estratégias de anúncios, a Nielsen – líder global em medição de audiência, dados e análises -, apresenta informações inéditas sobre o mercado publicitário.
De acordo com a líder de Measurement da Nielsen Brasil, Sabrina Balhes, com o crescimento do comércio on-line devido à pandemia e à chegada do segundo semestre, repleto de datas comerciais e comemorativas, os dados poderão ajudar o setor a analisar o potencial de consumo da audiência.
“A pandemia teve muitas fases. No início, por falta de informação, foi hora de as empresas se recolherem para entender o que fazer, remodelar fluxos de produção. Com o tempo, foi surgindo uma priorização para a manutenção dos negócios, a exploração de novos canais de venda e comunicação. O marketing de influência cresceu muito. A Black Friday de 2020 foi marcante. No ano passado, muitas empresas consolidaram o e- commerce e agora com o processo de retomada, temos impactos diferentes”, explica Sabrina Balhes.
Com o encerramento do primeiro semestre e das principais datas comerciais do período, como Carnaval, Dia das Mães, Páscoa e Dia dos Namorados, a Digital Ad Intel apontou os segmentos que mais se comunicaram com a audiência no primeiro semestre, conforme relação abaixo:
· Varejo – 17% (272 bilhões de impressões)
· Telecomunicações – 16% (249 bilhões de impressões)
· Assuntos de utilidade pública, educação e governo – 10% (156 bilhões de impressões)
· Entretenimento – 8% (135 bilhões impressões)
· Finanças – 7% (114 bilhões de impressões)
“A lista de setores que mais se comunicaram era bastante previsível, mas chama atenção o setor de finanças. Esse setor passa pela revolução digital que todos passam e também por uma transformação interna muito grande, com a chegada de novas marcas de bancos digitais, fintechs, pix e open finance, por exemplo. Por ser um setor bastante concentrado, ele tem mais agilidade para aderir à tecnologia e às tendências de comunicação, incluindo a publicidade digital”, analisa.
Em uma comparação entre o primeiro e segundo trimestres de 2022, a indústria do Varejo, Entretenimento e Finanças aumentaram seus volumes de impressões (quantidade de anúncios digitais disparados em campanhas publicitárias e carregados em telas de desktops, celulares e tablets) em até 5%. Os números apontam para um segundo semestre promissor, levando-se em conta datas importantes para o varejo como Black Friday e Natal, principalmente.
“O segundo semestre tem uma concentração de eventos entre outubro e novembro. Muitas marcas estão aguardando esse período e estão criando outros eventos baseados na Black Friday e aumentando os investimentos voltados para as mídias sociais”, pontua a líder de Measurement da Nielsen Brasil.
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