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Capital vai receber filial da Prime You

Capital vai receber filial da Prime You
Segundo o CEO da Prime You, Marcus Matta, Belo Horizonte vai abrigar a Prime Aviation, com a operação de avião e helicópteros como porta de entrada | Crédito: Roberto Setton / Divulgação

A Prime You, empresa pioneira de compartilhamento de aviões, helicópteros, embarcações, imóveis de luxo e carros esportivos, sediada em São Paulo e com filial no Rio de Janeiro, vai abrir mais cinco unidades no Brasil até 2023. Entre as capitais a serem contempladas está Belo Horizonte, devido ao potencial de negócios e novas prospecções.

De acordo com o CEO e fundador da empresa, Marcus Matta, a chegada à capital mineira se dará primeiramente pela aviação e a expectativa é de que, entre 18 e 24 meses depois, a Prime You esteja ofertando também toda a gama de produtos para os clientes do Estado.

“A aviação é um mercado que atende os demais modelos de negócios. Teremos a Prime Aviation com a operação de avião e helicópteros como porta de entrada. Na sequência, partiremos para a operação de iates e embarcações compartilhadas e, por último, o braço de veículos”, detalhou.

O foco de atuação será diversificado, envolvendo tanto clientes corporativos quanto pessoas físicas. A mesma lógica deverá ser adotada pela empresa nas outras capitais, que não foram reveladas, por questões estratégicas do negócio.

Fundada em 2008, a Prime You atua no segmento de propriedades compartilhadas de aviões, helicópteros, embarcações e carros esportivos, além de imóveis de luxo com embarcações. A empresa também opera na gestão dos ativos para aqueles que desejam profissionalizar a administração de bens, assim como na compra, venda e comercialização de aeronaves de terceiros e, mais recentemente, também no segmento de táxi aéreo.

Estruturação do negócio

A empresa conta hoje com ativos no valor estimado de R$ 368 milhões. Em 2020, mesmo diante das intempéries causadas pela pandemia do coronavírus, a companhia obteve um crescimento de 52% nas vendas em relação ao ano anterior.

Para ancorar o crescimento, colocou em andamento um plano de negócios que inclui a oferta de novos serviços, infraestrutura e a expansão dos seus ativos e está investindo R$ 148 milhões entre 2020 e 2021, de acordo com o perfil dos ativos a serem adquiridos.

“Esse crescimento se deu porque, de fato, estávamos preparados para a demanda que chegou. E os novos investimentos fazem parte da continuidade da estruturação do negócio, pois independentemente do que vem ocorrendo com o mercado, não desistimos de continuar investindo e estaremos preparados também para o pós-pandemia”, justificou.

Atuação no segmento de táxi aéreo

Sobre o ingresso no mercado de táxi aéreo, na prática, a empresa destinará as aeronaves que administra sob o sistema de propriedade compartilhada e também aquelas que estão sob a sua gestão, para fretamentos para terceiros quando não estiverem sendo utilizadas pelos proprietários. O novo serviço foi homologado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) no final do ano passado.

O objetivo do novo serviço, conforme Marcus Matta, é otimizar a utilização das aeronaves – jatos e helicópteros – e, principalmente, reduzir os custos operacionais dos cotistas e proprietários. “Esta nova modalidade de serviço permite disponibilizar as aeronaves para operar como táxi aéreo, gerando receita nos momentos em que o aparelho está ocioso e, assim, reduzindo o custo fixo”, destacou.

Ele explicou que, no geral, mesmo as aeronaves executivas que se encontram em um programa de compartilhamento apresentam certa ociosidade, o que permite que sejam oferecidas a terceiros, garantindo uma maior diluição dos custos com hangaragem, tripulação, seguro, entre outros.

“Esta combinação de compartilhamento da aeronave com o serviço de táxi aéreo permite reduzir custos de forma segura, transparente e sem comprometer a disponibilidade das aeronaves para os proprietários“, completou.

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