Casa da Floresta abre cineclube em dezembro

Uma rua tranquila e inspiradora é o endereço de um espaço de cultura e afetos na região Leste de Belo Horizonte. A Casa da Floresta, no bairro de mesmo nome, entra em uma nova fase com a inauguração do cineclube Robson Leite, no próximo dia 16 (sábado).

O objetivo, segundo a escritora e cofundadora da Casa da Floresta, Sidneia Simões, é ampliar a oferta de atividades do espaço, inaugurado em 2020, além de fazer uma homenagem póstuma ao jornalista e amigo Robson Leite, irmão da também jornalista, editora executiva do DIÁRIO DO COMÉRCIO, Luciana Montes.

No mesmo dia será lançado o livro “Em fios de costela”, de Damião Cordeiro, Hila Rodrigues, Lao Borges, Sidneia Simões e ilustrações de Sofia Fuscaldi.

“A Casa da Floresta era um sonho antigo, ter um espaço de arte e cultura, de encontros, debates, conversas, afeto. Tenho como sócio o Laudeir Borges, somos da mesma turma do Robson Leite, na graduação na PUC Minas (Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais). O cineclube é uma homenagem ao Robson, um amigo afetuoso e presente. Ele foi o primeiro a promover uma sessão de cinema aqui, logo que começamos com a casa e essa é uma homenagem justa a ele, que morreu em 2022, mas segue nos acompanhando de outro plano”, explica Sidneia Simões.

O cineclube da Casa da Floresta tem capacidade para 20 espectadores e faz parte de um imóvel datado de 1935. Comprado em 2019 pela dupla de amigos, o imóvel passou por uma ampla reforma para modernização de estruturas básicas como hidráulica e elétrica. A parte interna foi adaptada para oferecer acessibilidade aos visitantes e o cômodo principal deu origem a um teatro de bolso com capacidade para 40 lugares.

Recentemente, o espaço da parte de cima da Casa da Floresta foi recuperado para se tornar o Cineclube Robson Leite.

Além do teatro e do cineclube, a Casa ainda oferece diferentes espaços que são locados para shows, exposições, rodas de conversa, saraus e aulas, além de uma cozinha integrada que também pode ser locada e utilizada pelos produtores dos eventos realizados.

“A ideia é aproveitar o espaço mais aberto possível. Abrimos a Casa sempre por demanda. E temos aqui a venda dos nossos livros, além de publicações e outros produtos como cerâmicas, por exemplo, de parceiros. Temos por princípio receber eventos pequenos, que terminam mais cedo para respeitar os vizinhos. Essa é uma rua residencial, parece que estamos no interior e esse é um valor que queremos preservar. Para conhecer a programação e saber as condições de aluguel dos espaços o caminho mais fácil é acessar o Instagram @casaflorestabh.