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CéuLar Netimóveis faz 3ª aquisição em um ano

Belo-horizontina comprou a Lockey, empresa digital com origem em Divinópolis
CéuLar Netimóveis faz 3ª aquisição em um ano
Existe uma expectativa muito positiva para o nosso setor, afirma Adriana Magalhães | Crédito: Mari Neto Fotografia

A CéuLar Netimóveis – tradicional imobiliária da Capital -, dando continuidade à estratégia de se tornar uma empresa capaz de oferecer soluções de ponta a ponta, com o foco na região Centro-Sul de Belo Horizonte, faz a terceira aquisição nos últimos 12 meses. Dessa vez, a empresa adquirida foi a Lockey, imobiliária digital com origem em Divinópolis, na região Centro-Oeste de Minas.

De acordo com a diretora da CéuLar Netimóveis e da Associação Brasileira do Mercado Imobiliário (ABMI), Adriana Magalhães, as aquisições buscam completar o portfólio de competências da rede, que deve chegar ao fim do ano com faturamento 30% maior em relação ao ano passado.

“Estamos em busca de melhorias de processo, especialmente com a compra da Lockey, uma empresa de apenas cinco anos, criada para ser uma imobiliária digital. Ao longo do tempo, eles perceberam várias dificuldades e nos chamaram para compor a gestão porque precisavam de pessoas experientes, não só de tecnologia. E foi daí que surgiu a oportunidade da aquisição. Temos 44 anos de mercado, então temos experiência para lidar no dia a dia da locação de forma personalizada. Eles tinham a tecnologia, a forma de tratar através de plataforma”, explica Adriana Magalhães.

As outras duas fusões foram com a Ageville e a Locus. Nos três casos, após um período de adaptação e integração dos sistemas e carteiras, as marcas originais deixarão de existir.

Nos planos da CeúLar estão a aquisição de outras carteiras menores, com menor impacto. Uma delas, já em negociação, trabalha apenas com imóveis comerciais, e outra com perfil mais diversificado, sempre em Belo Horizonte.

“Adquirir uma empresa é sempre difícil porque existe a questão cultural, não é só o investimento. É a forma de relacionar com os clientes, de lançamento nos sistemas, do cotidiano dos colaboradores, são muitas variáveis. Sempre integramos parte das equipes das empresas que foram compradas para nos ajudar nessa transição”, pontua.

A mais recente aquisição representa um aumento de 38% do número de contratos de locações ativas na empresa. No ano passado, com as duas aquisições, houve um salto de 42%. O valor dos negócios não foram divulgados.

Este ano, segundo a empresária, a receita da CéuLar tem sido 70% dos imóveis alugados e 30% dos vendidos. No entanto, a meta é impulsionar as vendas com a reformulação na equipe comercial e a contratação de mais uma equipe de vendas no início de 2023.

“O mercado ficou retraído antes da eleição. Agora já está estável com a volta do trabalho presencial. Acreditamos em um novo incremento no mercado imobiliário e também no viés de baixa para a taxa de juros. Aqui em Belo Horizonte vamos ter uma nova Lei de Uso e Ocupação do Solo entrando em vigor em fevereiro e as construtoras estão se movimentando. Existe uma expectativa muito positiva para o nosso setor ”, ressalta a diretora da CéuLar Netimóveis.

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