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Chilli Beans se consolida como maior rede especializada em óculos da AL

Chilli Beans se consolida como maior rede especializada em óculos da AL
Crédito: Divulgação

Já se tornou tradição em novembro o tour da Superdose de Natal, promovido pela Chilli Beans. Na noite de segunda-feira (21) foi a vez de Belo Horizonte receber o evento que tem como missão apresentar os produtos de Natal e do próximo ano da famosa marca de óculos. Além disso, o momento é pensado para comemorar os resultados do ano que está chegando ao fim. O evento passa por outras capitais como: Belém (PA), Brasília (BSB), Recife (PE), Florianópolis (SC), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP).

A Chilli Beans comemora 25 anos e se consolida como a maior rede especializada em óculos escuros da América Latina, com mais de 1.000 pontos de venda na Bolívia, Colômbia, Peru, Chile, México, Estados Unidos, Portugal, Kuwait e Tailândia, além do Brasil. Em Minas Gerais são 82 pontos de venda espalhados por todas as regiões do Estado.

Depois de lançar o formato “Ótica Chilli Beans”, no fim do ano passado – voltado para o público maior de 40 anos -, a Chilli Beans no início de 2022 lançou a Eco Chilli. O novo modelo de negócio é uma loja de 12m² feita com plástico reciclado. A primeira loja aberta em Minas Gerais foi na cidade de Itajubá, no Sul de Minas. A Eco Chilli é uma aposta para ingressar em espaços originais como parques e em cidades com menos de 100 mil habitantes. O custo inicial para os franqueados interessados é de cerca de R$ 60 mil, que é 20% mais barato que o modelo quiosque e até 50% mais barato que a loja convencional.

Estima-se que cada loja modular economize uma tonelada de plástico que seria descartado, reforçando o compromisso da marca com o desenvolvimento sustentável e a neutralização de danos ao planeta. A parceria fechada com a rede de Postos Ipiranga deve impulsionar as inaugurações nas cidades do interior nos próximos anos.

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Os valores de investimento para os modelos tradicionais – loja de rua, loja de shopping e quiosque -, variam entre R$ 120 mil e R$ 200 mil.

De acordo com o fundador da Chilli Beans, Caito Maia, há muitos motivos para comemorar e um dos principais é o fortalecimento do projeto de sustentabilidade da empresa.

“Esse é um momento muito especial. Crescemos 20% no número de lojas em 2022. Sobre os lançamentos, além de um aquecimento para o Natal – nossa melhor data de vendas – e dos lançamentos para os próximos três meses, aproveitamos a festa para reconhecer os nossos parceiros e colaboradores. Temos também o ‘Selo Chilli Hits’ que lança coleções assinadas por artistas. Este ano com Luan Santana e Simone Mendes. E, como cereja do bolo, lançamos agora uma coleção sustentável e ecológica, feita com plásticos retirados dos oceanos, reciclados, transformados em matéria-prima e que viram novos óculos. Não é mais uma opção se preocupar com o planeta. Loja, produto e consciência precisam estar alinhados”, anuncia Maia.

Entre as peças desenvolvidas pela marca, está um óculos feito de capim. O objetivo é que, até o fim de 2023, pelo menos 30% de toda a produção da Chilli Beans seja de material sustentável, o que daria cerca de um milhão de peças somente no próximo ano. Para alcançar a mesma qualidade, acabamento e design a equipe de pesquisa e desenvolvimento trabalha no projeto há cinco anos.

Outra grande conquista a ser concretizada em março do próximo ano é a entrada da Chilli Beans no mercado alemão.

“Fizemos uma parceria importante com a maior varejista alemã, a Himer, que se tornou nossa master franqueada na região. A meta é abrir 80 lojas em cinco anos na Alemanha, Suíça, Luxemburgo e Áustria”, comemora.

Tendo o fast fashion como plataforma de negócios, com lançamentos de 10 novos modelos por semana, a marca foi pioneira no conceito de ótica self service, que permite ao cliente manusear e experimentar os produtos, e a primeira com PDVs monomarca no segmento.

Para sustentar todas as novidades e crescimento, vai na contramão da maioria dos seus colegas empresários e não reclama da escassez de mão de obra. Ele segue apostando na força do propósito da marca e investindo em treinamento constante de franqueados e colaboradores.

“Quando a marca tem uma personalidade muito forte, acaba trazendo pessoas para trabalhar com ela. As empresas passam por dificuldades porque não conseguem entender o que faz sentido para um colaborador. Muitas vezes não é dinheiro, é qualidade de vida, respeito, liberdade de expressão. Existe muita tecnologia para ajudar a fazer a gestão, mas o que diferencia uma marca das outras são as pessoas. E o que elas querem é não serem tratadas como números, mas como gente com autonomia”, completa o CEO da Chilli Beans.

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