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Ciências Médicas inaugura novo campus

Ciências Médicas inaugura novo campus
Local escolhido fica na avenida dos Andradas, no Centro | Crédito: Divulgação/Feluma

A Fundação Educacional Lucas Machado (Feluma), mantenedora da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, em Belo Horizonte, inaugurou, ontem (10), o seu segundo campus. O local escolhido fica na avenida dos Andradas, no Centro, a pouco mais de 100 metros do atual campus.

O espaço será dedicado à formação de profissionais e atendimento à população nas mais diversas áreas da saúde, por meio da prática acadêmica orientada e supervisionada. A estrutura do Campus II também abrigará o Ambulatório Ciências Médicas, com acomodações modernas e informatizadas, incluindo 24 salas de aula, 76 consultórios, bloco cirúrgico, sala de fisioterapia, auditório, deck, jardim e refeitório, ampliando assim a capacidade para ensino e formação aos alunos da Ciências Médicas e atendimento aos pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O Ambulatório presta atendimento a partir de consultas básicas em Clínica Médica, Pediatria, Ginecologia e Cirurgia Ambulatorial, além de consultas especializadas em Endocrinologia, Dermatologia, Mastologia, Hematologia e Cardiologia. Em Fisioterapia, os atendimentos são realizados nas áreas respiratória adulta e infantil, ortopédica, neurológica adulta, saúde da criança e saúde da mulher. A unidade também recebe pessoas com demandas de Psicologia, abrangendo avaliação neuropsicológica, atendimento psicológico (psicanálise, comportamental e humanismo), psicodiagnóstico e orientação profissional. Atualmente, são realizados em média 4.267 procedimentos mensais, com a nova estrutura, a capacidade irá aumentar em 40%, ou seja, passarão a ser realizados mais de 6 mil procedimentos por mês.

De acordo com o presidente da Feluma, Wagner Eduardo Ferreira, o Campus II é a primeira entrega de uma série que dará origem à “universidade da Saúde” no prazo de um ano e meio, com investimento de R$ 25 milhões.

“O Campus II possui instalações modernas, dentro dos mais altos padrões de qualidade que propiciarão maior conforto para os pacientes e maiores possibilidades para a prática pedagógica de excelência. Somos a segunda mais antiga escola de medicina de Minas Gerais. Fizemos uma reforma no antigo campus e inauguramos o edifício da unidade 2, o Campus Andradas, com mais de 9,5 mil metros quadrados, dobrando o número de alunos de medicina. Em setembro vamos inaugurar mais uma unidade, em um prédio histórico também na avenida dos Andradas – que terá preservada a fachada -, para atender a saúde oral da população, com 50 alunos em 60 salas de odontologia. Todo o nosso atendimento é 100% SUS . Estamos adquirindo o quarteirão, para integrar as unidades e fazer uma universidade da saúde filantrópica, inclusive, abrindo novos cursos”, explica Ferreira.

Atualmente a Fundação tem 2.480 funcionários – no início de 2020 eram 2.400. A expectativa é chegar a 4 mil colaboradores no prazo de um ano e meio, incluindo os professores. O corpo docente formado por médicos deve saltar de 200 para 350. Atualmente a Ciências Médicas oferece os cursos de graduação em: medicina, enfermagem, fisioterapia e psicologia, além de pós-graduação, mestrado e residência médica e especialização. E a odontologia fará parte da lista no segundo semestre.

“Somos uma entidade filantrópica. 20% dos nossos alunos estudam sem pagar nada, através do Prouni. E nosso atendimento à população é 100% SUS, com os nossos professores – alguns dos melhores do Brasil – e alunos sob orientação. Muita gente acha que a Faculdade de Ciências Médicas tem apenas medicina, mas somos uma instituição de ensino das ciências da saúde e vamos abrir novas graduações muito em breve. Prestar esse serviço à comunidade é muito mais do que garantir o título de filantropia, mas é honrar a própria história da Feluma e contribuir para a formação de uma sociedade mais justa. Por isso temos nossas contas auditadas e aprovadas sem ressalvas. Durante a pandemia não demitimos, mantivemos os salários integrais e até contratamos mais gente. Tudo isso é fruto de uma gestão austera que valoriza os recursos que chegam por meio daqueles que podem pagar em benefício de toda a comunidade”, completa o presidente da Feluma.

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