Coletivo Mães à Obra impulsiona empreendedorismo feminino

Com o objetivo de gerar oportunidade de renda e promover o empreendedorismo, o Coletivo Mães à Obra, criado durante a crise provocada pela pandemia de Covid 19, vem promovendo o desenvolvimento de muitos negócios. Hoje, o grupo é composto por 20 mulheres, que moram nos bairros do Pilar, Olhos d’Água e Vila São João, todos em Belo Horizonte.
Conforme a líder da Dynamis Social, organização da sociedade civil (OSC) responsável pelo desenvolvimento do projeto, Franciola Campos, o Mães à Obra nasceu com o intuito de gerar renda extra por meio da elaboração de produtos artesanais de culinária, vestuário, decoração e saboaria. Hoje, são 20 mulheres envolvidas, sendo 10 produtoras de artesanatos e 10 que trabalham com a gastronomia.
“O projeto foi criado para aproximar as famílias dos atendidos pela Dynamis Social em projetos com crianças e adolescentes. O grupo é composto por mães, tias e avós das crianças e adolescentes que atendemos com o contraturno escolar. Mais do que um grupo de empreendedorismo, o coletivo se configura como uma rede de apoio”, diz.
Através do projeto as mulheres envolvidas têm a oportunidade de participar de capacitações e de aprimorar produtos e serviços. Também são oferecidas ferramentas para ampliação das vendas, ações que, conforme Franciola Campos, visam o bem-estar dessas mulheres e suas famílias.
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Através da iniciativa, o grupo se reúne todas as terças e sextas-feiras na sede da Dynamis, para aulas de empreendedorismo feminino, rodas de conversa com a assistente social e desenvolvimento de novos produtos, entre outras iniciativas. Há ainda, uma vez por mês, uma feira na praça da comunidade para que as empreendedoras possam vender.
Franciola Campos conta que o trabalho transformador e que estimula o protagonismo das mulheres chamou a atenção da Fundação ArcelorMittal, assim, o coletivo Mães à Obra, foi convidado a participar da quinta edição do festival Made in Minas Gerais, realizado na capital mineira. Para ela, participar do evento foi importante para dar maior visibilidade aos trabalhos.
“O Made in Minas Gerais foi um marco na trajetória, pois mulheres acostumadas a expor seus produtos na periferia, puderam ter oportunidade de estar em um lugar de destaque”, observa.
A diretora-executiva da Fundação ArcelorMittal, Camila Valverde, explica que a entidade acredita no poder transformador da cultura e no protagonismo das mulheres como agentes de mudança.
“Apoiamos o Coletivo Mães à Obra com o propósito de fortalecer iniciativas que traduzem a riqueza da cultura mineira. A parceria cria espaços de valorização da identidade local, fomenta o empreendedorismo feminino e impulsiona a comercialização de produtos artesanais, gerando renda e reconhecimento para as mulheres envolvidas”, ressalta.
Ainda conforme Camila Valverde, o apoio vai além do incentivo financeiro. “É um gesto de reconhecimento e valorização das histórias, saberes e talentos das mulheres participantes. Ao oferecer visibilidade a essas empreendedoras, o projeto amplia suas oportunidades de negócio, fortalece sua autoestima e contribui para a diversificação da renda familiar. É a cultura sendo reconhecida como um ativo econômico e social, capaz de transformar realidades e abrir caminhos para o desenvolvimento sustentável”, diz.
Além do Coletivo Mães à Obra, a Fundação ArcelorMittal Brasil apoia cerca de 270 projetos nas áreas de cultura, esporte e educação em todo o País, por meio de recursos próprios e incentivados.
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