Com logística aérea, Transcourier segue crescendo no pós-pandemia

Organizada e saneada financeiramente, a Transcourier – empresa especializada em soluções logísticas personalizadas via modal aéreo – estava pronta para atender às necessidades dos clientes durante a pandemia. Hoje, a empresa, sediada em Belo Horizonte, colhe os frutos da fidelização de quem foi atendido em um momento de insegurança econômica e caos sanitário.

De acordo com o CEO da Transcourier, Alessandro Rodrigues Reis, a movimentação da empresa, bem como seu faturamento neste período, resultou no aumento de cinco vezes se comparado a 2019. Para 2023, a projeção é de um crescimento de 30% se comparado a 2022. Já a médio prazo, em 2025, diante da ascensão e investimentos realizados, a Transcourier projeta dobrar o faturamento realizado em 2022.

“Temos orgulho em dizer que fomos os responsáveis, durante o período da pandemia, pelo transporte de 60% de todos os testes Covid-19 distribuídos nacionalmente, considerando os anos de 2020 e 2021. Quando a pandemia chegou, estávamos financeira e operacionalmente saudáveis e preparados. Foi uma oportunidade de crescimento. Naquele momento houve uma diminuição das viagens aéreas tradicionais. Como atuamos com transporte aéreo e urgentes de cargas, criamos soluções logísticas específicas. E a prova de que soubemos aproveitar aquela situação é o crescimento que continua pós pandemia. Tivemos capacidade de gestão e maturidade para tomar decisões rapidamente. Vieram novos clientes que estamos fidelizando e também novos colaboradores”, explica Reis.

Fundada há 24 anos, a Transcourier tem atuação nacional e expertise no segmento de saúde humana. Apesar do sucesso, a empresa não tem interesse, pelo menos nos próximos anos, em internacionalizar as operações. O objetivo é fortalecer a marca dentro do Brasil, tornando-se uma marca nacional.

O franchising pode ser o modelo de crescimento adotado pela companhia em breve. Os estudos já estão em andamento e existe a expectativa para o lançamento já no próximo ano, mas os detalhes estão bem protegidos.

“Atuamos, principalmente, com vacinas, medicamentos e testes de diagnósticos. Fazer transporte internacional é algo muito complexo. É quase começar um outro negócio. Hoje o transporte aéreo no Brasil corresponde a apenas 1% em volume, e em termos de valores, a 10%. Isso é muito pouco. Com dimensões continentais, o nosso País apresenta, ainda, uma quantidade de oportunidades quase imensurável e nós queremos aproveitá-las.”, completa o CEO da Trasncourier.