Com foco em prédios de luxo na área nobre de BH, Construtora Sudoeste vive crescimento

Quando entrou no mercado, há 33 anos, a Construtora Sudoeste atuava na região Leste de Belo Horizonte, com empreendimentos de padrão econômico, em bairros como Cidade Nova, Silveira e União. Aos poucos, foi mudando o seu perfil de imóveis e passou a atuar nos nichos de luxo e alto luxo, migrando para a região Centro-Sul da Capital, onde hoje concentra a maior parte de seus empreendimentos.
A mudança de estratégia trouxe resultado: hoje a Sudoeste vive uma fase de crescimento, com perspectivas “melhores possíveis”, tanto para 2024 quanto para 2025, nas palavras do gerente geral comercial da construtora, Milton Montenegro.
Segundo ele, a Sudoeste vem mantendo um Valor Geral de Vendas (VGV) anualizado em torno de R$ 100 milhões nos últimos anos e, para este ano, estima chegar a R$ 105 milhões. “Para este exercício esperamos um pouco mais e, até o momento, estamos cumprindo a meta. Recentemente temos tido um cenário bastante positivo na comercialização dos empreendimentos. Crescemos no primeiro semestre de 2024 uma média de 35% sobre o mesmo faturamento de janeiro a julho de 2023″, comemora o executivo.

Para o ano que vem, o cenário é ainda melhor: “Estamos trabalhando a compra de alguns terrenos que vão nos dar perenidade para essa alta de, pelo menos, uns 20% a mais no ano que vem. Essa é a nossa expectativa. Alguns terrenos ainda estão em negociação e outros já fechamos acordo e, com base nessas negociações de terreno que estão na esteira, vamos projetar a velocidade das vendas”.
De acordo com Montenegro, a carteira de clientes da Construtora Sudoeste tem aumentado na mesma proporção do faturamento e da receita da empresa.
“Como temos crescido bem, continuamos contratando pessoas que são profissionais de mercado de alta performance, pessoas que realmente são muito capacitadas em todas as áreas, não apenas em engenharia, arquitetura, vendas e desenvolvimento imobiliário. A empresa veio ganhado essa musculatura ao longo do tempo e os clientes aumentaram com a abrangência dos empreendimentos, nos quais as pessoas acabam vendo mais vezes o nosso tapume cor de vinho”, comemora.

Atualmente a Sudoeste gera 208 empregos diretos e, no caso dos terceirizados e empreiteiros, em cada obra, são cerca de 100 pessoas atuando.
Mudança de prumo e diferenciais dos prédios
Em todo o período de atuação da empresa foram entregues 35 empreendimentos em Belo Horizonte e existem outros seis em fase de obra ou lançamento.
“Foram surgindo oportunidades de terrenos e conseguimos realizar boas negociações. Então fomos direcionando todo o nosso portfólio, todo o nosso produto para a região Centro-Sul. Começamos a focar em um produto de luxo/alto luxo, bem diferente do produto para os segmentos econômico/médio que fazíamos anteriormente”, compara Montenegro.
O destaque da Sudoeste atualmente é a linha Aldea, que é um conceito de produto que tem como diferencial os serviços agregados ao empreendimento.
“No conceito Aldea temos três empreendimentos que levam o mesmo nome conceito, um no Vale do Sereno, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH); o Aldea Bias Fortes e o Aldea Contorno. Desses três empreendimentos, dois estão em obras, e um foi lançado em junho, que está indo muito bem”, diz o gerente.

Aplicativo em desenvolvimento deve integrar moradores e estreitar relações
Além do tijolo e concreto, o projeto oferecido aos proprietários dos empreendimentos Aldea inclui oferta de serviços, inovação e tecnologia. Exemplo disso é o novo aplicativo que está sendo desenvolvido, que fará toda a gestão dos condomínios de forma digitalizada.
“Estamos trabalhando com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) no desenvolvimento dessa tecnologia que terá, também, inteligência artificial e várias funcionalidades para facilitar a vida dos moradores. O aplicativo não será apenas para reservar salão de festa, sauna ou quadra, mas sim para possibilitar a retirada de uma segunda via de boleto, tratar qualquer assunto com o síndico ou qualquer tema relacionado ao condomínio. Acredito que a vida dentro do empreendimento vai girar em torno do aplicativo”, projeta o gerente.
Segundo Montenegro, baseado no pilar de comunidade, um dos objetivos será, também, de incentivar e encorajar as pessoas a estreitarem a distância nos relacionamentos interpessoais. Ele adianta que todos os moradores, proprietários e investidores do conceito Aldea, “encontrarão uma comunidade onde serão promovidos eventos, poderão aproveitar convênios com restaurantes, salões de beleza e várias outras linhas de produtos e serviços que terão acesso via aplicativo, com o objetivo de integrar pessoas”.
O gerente constata que, atualmente, é comum vermos pessoas que moram no mesmo prédio e não se conhecem – em alguns casos nem mesmo o vizinho do apartamento ao lado.
“A ideia desse conceito que colocamos neste pilar de comunidade é promover a integração das pessoas, a conexão, o networking dessas pessoas para o bem de todos. Pretendemos gerar essa integração também com a comunidade, reforçando as parcerias com o comércio local, tudo na mesma plataforma”, salienta.

Unidades custam de R$ 550 mil a mais de R$ 2 milhões
O Aldea Vale do Sereno está com 90% das unidades comercializadas, mas ainda existem poucas unidades disponíveis que variam entre de R$ 600 mil a R$ 950 mil, apartamentos respectivamente de um e dois quartos.
O Aldea Bias Fortes já conta com 82% dos imóveis vendidos, e apartamentos que variam entre R$ 550 mil e R$ 880 mil. E o Aldea Contorno está com preços que variam entre R$ 600 mil e R$ 980 mil.
Já o empreendimento Sollum, localizado no bairro Anchieta, é mais caro, por ser um imóvel composto por quatro quartos, em um terreno total de 2,6 mil metros. Os preços começam a partir de R$ 2,49 milhões.
“É um excelente empreendimento, que está 70% vendido, com metragem que varia entre 143 até 183 metros quadrados, duas suítes e duas semi suítes. E, nesse empreendimento, temos imóvel com 183 metros quadrados, um produto premium de verdade”, destaca Montenegro. O Sollum tem entrega prevista para maio de 2026.

No bairro Santo Antônio, há o Perlage, que tem configurações de três e quatro quartos que variam entre 96 metros quadrados e 140 metros quadrados, também da linha de luxo. Neste empreendimento, os preços partem de R$ 1,55 milhão.
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