Construtora Vale Verde investe cerca de R$ 12 milhões em tecnologia

A Construtora Vale Verde, com sede em Itabira, região Central de Minas Gerais, investiu quase R$ 12 milhões em tecnologias de ponta para a construção civil. O aporte visa o desenvolvimento e a implementação de soluções baseadas na Realidade Virtual (RV), tecnologias Building Information Modeling (BIM) e equipamentos de teleoperação. Com as tecnologias, a empresa realiza treinamentos e operações de forma mais segura e eficiente.
A Construtora Vale Verde atua na prestação de serviços de dragagem, drenagem, terraplenagem, pavimentação, sinalização viária, locação de equipamentos, além de operações não tripuladas, com foco na mineração.
O CEO da Construtora Vale Verde, Hugo Soares, explica que os investimentos constantes em tecnologias são importantes para o avanço dos resultados da empresa no mercado e para a excelência operacional das obras.
“As tecnologias que apresentamos são um conjunto de soluções que a construtora traz para a sua rotina, para o seu modelo de gestão que é baseado na excelência operacional. Nosso objetivo é gerar obras mais seguras e eficientes”.
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Soares ressalta que, hoje, no mercado e no mundo, todos os dias surgem diversas tecnologias para todas as áreas e o desafio é trazer e adaptar essas inovações para as empresas.
“Na construção pesada, isso não é diferente. Então, constantemente, você vê software surgindo, aplicação de inteligência artificial, mas poucas empresas conseguem aproveitar a tendência de mercado, das evoluções e adaptar para trazer para o momento e para realidade das operações. Esse é o grande diferencial que a Vale Verde incorpora hoje às suas obras”.
Segurança e eficiência
Ao aplicar as tecnologias de Realidade Virtual (RV), Building Information Modeling (BIM) e equipamentos de teleoperação nas obras da Vale Verde há maior segurança e eficiência nos custos e prazos. Conforme Soares, algumas obras executadas pela construtora possuem áreas de risco e de difícil acesso. Então, quando se condensa as tecnologias de BIM e a tecnologia da realidade virtual naqueles locais de difícil acesso e áreas de risco se torna possível executar obras que antes eram inexequíveis. As tecnologias também são importantes até mesmo para as áreas convencionais.

“Em toda obra, o planejamento e os estudos são essenciais. Quando a gente traz o ambiente virtual e as tecnologias BIM, conseguimos integrar todas as disciplinas – áreas de apoio, segurança, qualidade, planejamento, execução – e enxergar aqui aquele ambiente futuro. Então, é a oportunidade de antes da obra estar pronta, você já prever os riscos, as possíveis restrições. Isso garante uma assertividade melhor nas obras do ponto de vista de custo, prazo e segurança. Esse é o objetivo que a consultora Vale Verde tem de incorporar essas tecnologias às suas rotinas e soluções”.
Planejamento estratégico da Vale Verde visa, além da mineração, as concessões de infraestrutura
O planejamento estratégico da Construtora Vale Verde foi traçado, para a década, em duas vertentes. A primeira é o mercado privado da mineração. Conforme Soares, atuar junto às mineradoras tem a vantagem da perenidade do volume de serviços.
“Apesar das oscilações das commodities, as mineradoras demandam serviço por todo período de sua operação. Nesse mercado, com as soluções de tecnologia, buscamos agregar mais valor às nossas obras com confiabilidade e segurança, além de conseguir novos clientes e ampliação geográfica”.
Outro modelo de negócio que está no planejamento estratégico são as concessões. Segundo Soares, a continuidade do crescimento do Brasil demandará investimentos amplos em infraestrutura. Porém, o governo não tem capacidade de suprir essa demanda com aportes próprios e a tendência é que aumente as concessões.
“A Construtora Vale Verde vê as concessões como um modelo de negócio estratégico para perpetuidade da empresa. Baseado na experiência que a gente conseguiu nos últimos anos em infraestrutura, pavimentação e dragagem, vamos investir nos estudos com foco nas concessões rodoviárias, na parte portuária e hidroviária. O nosso modelo de negócio tem se adaptado para buscar a perenidade. Então, o mercado, em 2025, será muito movimentado pelas concessões e estamos de olho nisso”.
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