Crescimento da Seidon deve alcançar 50% neste ano

A Seidon, agência mineira especializada em redes sociais, prevê crescimento de 50% nos negócios neste exercício. Tamanho otimismo se deve às próprias mudanças na comunicação a partir da transformação digital, antecipada em décadas pela pandemia de Covid-19, e que vêm alavancando a demanda por produtos e serviços relacionados à internet.
É que se antes os investimentos em mídias sociais não eram priorizados e chegavam a ser constantemente questionados pelas organizações, hoje são vistos com máxima prioridade e estratégia primordial para driblar os impactos causados pelo coronavírus e as restrições de funcionamento dos espaços físicos dos negócios – principalmente os relacionados às atividades de comércio e serviços.
“Se antes a pergunta era por que investir em branding, hoje invertemos essa lógica; por que não investir? A era em que as agências digitais precisavam provar o seu valor acabou”, resume um dos sócios da agência e diretor de arte, Rafael Hilarino.
Segundo o designer, o investimento em comunicação na internet é mais barato e atemporal que nas mídias tradicionais e, em um cenário híbrido, sem estabilidade como o que vivemos, é a segmentação mais assertiva, uma vez que o resultado é de mais fácil mensuração e mais rápido. O branding, que diz respeito à marca de uma empresa e a imagem que ela passa, também ganhou espaço. “Hoje, o que vemos é um mercado lotado de experiência, e ela acaba vendendo mais que, necessariamente, o produto em questão”, reforça.

O outro sócio e diretor de mídia da Seidon, Phillipe Araujo, destaca ainda a expectativa da solidificação da agência no mercado corporativo, onde a demanda é ainda mais elevada. “Percebemos que existia um nicho de empresas com bons faturamentos, mas pouco conhecimento de redes sociais. E esse ramo é ainda mais atrativo, com um resultado também mais rápido”, diz.
Segundo ele, desde o ano passado vem acompanhando de perto a sobrevivência de empresários e a busca por soluções para seus negócios, que passam necessariamente pelo ambiente digital. “Este novo cenário mostrou ao empresário que a comunicação é capaz de salvar negócios. Me orgulho de falar que criamos produtos e serviços, inovamos, apresentamos soluções e salvamos empresas. Entregamos produtos e serviços que alguns sequer vendiam anteriormente e que hoje representam um incremento interessante nos resultados. Esses clientes não cresceram 20% ou 30% no cenário de crise, mas sobreviveram”, justifica.
Neste sentido, Araujo conta que a condução de cada cliente foi tratada de forma independente, variando de acordo com os efeitos da crise sanitária. “Cada dia, um novo desafio”, resume. Mas como o segredo da comunicação está na ação empregada, soluções criativas deram o tom aos novos desafios e seguem complementando o DNA – hoje, atualizado com o “novo normal” – da Seidon.
Mudanças – Para isso, já há algum tempo a agência vem trabalhando na mudança de paradigmas e até mesmo mercados de atuação. No início, a empresa era voltada para o mercado de entretenimento e hoje, 70% dos clientes vêm de diferentes setores. Antes a carteira de clientes concentrava-se em bares, restaurantes e eventos, e hoje volta-se para escritórios de advocacia, fábricas, hospitais, açougues, negócios do segmento imobiliário, de bem-estar, dentre outros.
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