Crescimento para médias empresas é desafio

Para debater desafios e caminhos para o crescimento das médias empresas no cenário brasileiro, a Fundação Dom Cabral (FDC) realiza o 4º Fórum Anual de Governança e Gestão nos dias 30 de setembro e 1º de outubro, no Campus Aloysio Faria, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).
O evento vai contar com palestrantes como: Amyr Klink, Carlos Alberto Sardenberg, Ana Paula Assis (presidente da IBM América Latina), Jason Green (autor do livro Optimizing Growth), entre outros.
Em debate, estarão estratégias alternativas e práticas de negócios inovadoras para o cenário atual. Dessa forma, as empresas podem alcançar seus objetivos de crescimento, mesmo em um contexto complexo e imprevisível como o atual. O protagonismo dos líderes empresariais será provocado por meio de debates em temas centrais contidos no evento tais como: Estratégia, Inovação, Recursos Financeiros, Governança e Liderança.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 2018 foi o terceiro ano consecutivo em que mais empresas foram fechadas do que abertas no Brasil. Outro estudo, da McKinsey, aponta que, após cinco anos de abertura, 67% das empresas brasileiras fecham as portas. Entre os diversos motivos, estão falta de conhecimento, burocracia e falta de crédito.
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Pesquisa realizada pela FDC em parceria com a Grant Thornton Brasil da Série Pesquisa de Tendências “Aspectos Influenciadores do Crescimento das Empresas Brasileiras”, com uma amostra de mais de 300 executivos em todo o Brasil, aponta os gargalos limitantes para o crescimento das empresas. Entre eles estão questões como Geração de Empregos; Inclusão e Diversidade; e Eficiência e Novas Tecnologias.
Em Geração de Empregos os resultados sugerem que médias e grandes empresas apostam suas expectativas na criação de empregos formais, enquanto micro e pequenas empresas priorizam modalidades alternativas. No assunto Inclusão e Diversidade, o estudo aponta que a contratação de pessoas de diversos gêneros e a promoção de projetos sociais são as iniciativas ainda consideradas de menor relevância para a promoção de um ambiente diverso. Empresas com mais de 70 anos de operação sinalizam relevância superior para essas iniciativas.
O gargalo Eficiência e Novas Tecnologias mostra que, para o setor de Comércio e Serviços, o destaque é Analytics e Inteligência Artificial. A avaliação da pesquisa sinaliza que a relevância das novas tecnologias entre empresas jovens e experientes não variou significantemente.
“No comércio, a ciência de dados é extremamente valorizada, porém o mercado ainda não conta com profissionais com as qualificações necessárias para realizar a interpretação destes dados. Em resumo, é uma questão de capacitação de pessoas”, afirma Fabian Salum, professor da FDC.
A maioria das empresas presentes no Fórum faz parte do programa Paex – Parceiros para a Excelência da FDC. O programa existe há 25 anos e é voltado especificamente para empresas de médio porte. Atualmente, o Programa conta com 500 empresas participantes.
Também há programas voltados para a formação e preparação de sucessores, abordando o conflito de transição entre gerações, os acordos societários e a pulverização do patrimônio. (Da Redação)
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