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Dark kitchens: como empreender com serviço de delivery de alimentação 

Modelo de cozinha sem salão ganha força no Brasil, mas exige planejamento estratégico
Dark kitchens: como empreender com serviço de delivery de alimentação 
Foto: Reprodução Adobe Stock

Com o considerável aumento do serviço de entrega no setor alimentício no Brasil, o formato chamado de dark kitchen – modelo de negócio que opera exclusivamente com entregas, sem salão para atendimento ao público – também tem ganhado força. Para quem deseja ingressar neste ramo, no entanto, há informações fundamentais para se ter um negócio bem-sucedido.

“O sucesso nesse formato passa por entender que, apesar de menos custoso do que um restaurante tradicional, o delivery exige excelência operacional, identidade de marca e tecnologia para garantir a fidelização do cliente”, afirma o sócio-fundador e Diretor Comercial do Grupo Harõ, holding de franquias do ramo alimentício, Fernando Andrade.

A seguir, Andrade lista cinco orientações essenciais para quem está considerando ingressar nesse segmento:

1. Escolha bem a localização, mesmo sem salão

Apesar de não receber clientes presencialmente, a localização de uma dark kitchen afetando diretamente no raio de entrega e no tempo de deslocamento, impactando na logística.

2. Aposte em múltiplas marcas e cardápios complementares

Operar mais de uma marca em uma mesma estrutura ajuda a diversificar o público-alvo, otimizar a produção e elevar o tíquete médio.

3. Tecnologia e padronização são essenciais

“Ferramentas de gestão, aplicativo próprio e processos padronizados são diferenciais competitivos. Eles reduzem erros, otimizam o atendimento e mantêm a qualidade da entrega. No modelo delivery, a experiência começa na tela e termina na embalagem”, afirma Fernando.

4. Identidade visual atraente e boas fotos de produto são fundamentais

“No delivery, o cliente ‘come com os olhos’. Ter uma identidade visual clara, embalagens funcionais e imagens de produto profissionais são fatores que influenciam diretamente na decisão de compra”, destaca o empresário.

5. Planeje o fluxo financeiro com base em recorrência e sazonalidade

“Por operar com tíquete médio mais acessível e alta rotatividade, o empreendedor deve planejar o caixa considerando o ritmo constante de pedidos e os períodos de sazonalidade, como datas comemorativas e promoções estratégicas”, conclui.

Colaborador 

Rádio Itatiaia

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