DC LIVROS | 12/09
Empreendedorismo social
Com o propósito de oferecer uma ferramenta para a construção prática de pilares essenciais a um negócio com impacto positivo para a sociedade, respeitando um modelo sustentável e duradouro, Anne Wilians baseou-se em sua experiência à frente do Instituto Nelson Wilians, além de pesquisar e ouvir diversos especialistas do setor 2.5, para produzir o livro Empreendedorismo Social Feminino.
Publicado pela editora Expressa, o livro faz parte da série Mulheres Fora de Série.
O empreendedorismo social feminino ainda é pouco explorado em nosso País. “Para dar bons resultados, a ideia precisa ser bem definida e trazer algo de inusitado, ir ao encontro do que o mercado está apto a absorver”, explica Anne Wilians.
“Longe de ser uma tela em branco com oportunidades iguais para homens e mulheres, este universo é repleto de muitos matizes que podem significar obstáculos mais dificultosos para nós, mulheres, transpormos.”
Com exemplos de cases de sucesso e dicas práticas, a obra estabelece um diálogo motivacional e abre novas perspectivas para mulheres que querem ser empreendedoras sociais ou para quem simplesmente quer entender esse mundo, que surge como uma nova força capaz de mudar a realidade de milhões de mulheres.
“Meu propósito com esta obra não é trazer um trabalho acadêmico nem esgotar o assunto, mas, sim, lançar luzes sobre o tema, orientando estratégias e ações possíveis neste novo viés da economia brasileira: o chamado setor 2.5, aquele situado entre as empresas que visam sustentabilidade econômica e as organizações da sociedade civil sem fins lucrativos”, acrescenta Anne Wilians. “Sim, negócios que fazem o bem são possíveis, sustentáveis e com possibilidade de serem rentáveis.”
O e-book é um passo entre sonho e realização. “A disseminação e o fomento das empresas de impacto social no Brasil caminham a passos largos e as mulheres estão se sobressaindo neste espaço. Minha certeza é a de que a mulher tem propensão a empreender, e de uma forma diferente dos homens, com seu olhar de que tanto necessita a nossa sociedade.”
Honorários advocatícios
Advogada e docente cuiabana, Wellen Candido Lopes levanta uma bandeira que vai além das fronteiras do Mato Grosso e pretende mobilizar os profissionais do Direito de todo o País. Com base em um dispositivo legal, previsto no Código de Processo Civil, ela defende o pagamento integral de honorários nos casos de sucumbência recíproca.
Os argumentos são apresentados na obra Honorários 100% – A integralidade dos honorários advocatícios na sucumbência recíproca, publicado pela Lura Editorial. Para mobilizar a categoria, a autora criou uma campanha em um site próprio com textos e vídeos sobre o tema. Nele, estudantes de Direito e advogados também podem acessar e baixar gratuitamente o eBook do livro.
Segundo Wellen Lopes, os juízes vêm mantendo o rateamento dos honorários nas decisões judiciais de sucumbência recíproca, que ocorrem quando autor e réu ganham e perdem a causa, a um só tempo. Ela explica que pelo artigo 21 Código de Processo Civil de 1973 era assim, mas isso mudou em 2015 com o novo CPC, que prevê – no caput do artigo 86 – a divisão entre autor e réu somente das despesas, sem fazer referência aos honorários.
“O assunto é de enorme valor apelativo, pois honorários são a fonte de renda do advogado. É sua verba remuneratória e, portanto, o advogado precisa compreender que está perdendo sua renda ao aceitar passivamente o rateio de seus honorários advocatícios”, comenta Wellen Lopes.
Para romper com o velho paradigma, a autora se apoia na hermenêutica, a ciência responsável pela interpretação dos textos. Por isso, no livro ela trata a abordagem como um insight, ao questionar o valor semântico na aplicabilidade do artigo 86. A estagnação jurídica, afirma, é um dos problemas a serem superados diante da dinâmica do Direito.
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