DC LIVROS | 12/11
Livro de ficção rompe estruturas e normas sociais
O que você faria se as estruturas de poder estivessem contra você? Você seguiria em frente, recusando-se a se encaixar em qualquer categoria que lhe foi imposta, ou você se adaptaria aos padrões estabelecidos para sobreviver? No segundo volume da série “Não Branco Não Homem”, escrito por Toni Grado, a protagonista escolhe a primeira opção. A personagem principal é Chris, uma professora universitária que pesquisa filosofia da ciência. Formada em uma prestigiosa universidade, ela se firmou na carreira acadêmica, apesar de parte da comunidade de pesquisadores recusar a tese que defende. Com opiniões fortes, não se identifica com nenhuma orientação sexual e tem gênero indefinido, mesmo que esteja habituada a utilizar os pronomes femininos. Durante sua jornada, ela passará por vários problemas que colocarão em risco os ideais que defende. Será, por exemplo, acusada de plágio sem que ninguém fique ao seu lado, exceto por um professor. Também enfrentará violências e se questionará sobre as normas sociais que as pessoas são, muitas vezes, obrigadas a cumprir. (Não Branco Não Homem – O revolucionário, a surra e os fatos mal passados – volume 2, Toni Grado, Avis Rara, 190 páginas ebook e 400 físico, R$ 9,90 ebook e R$ 84,90 físico)
Livro milenar
“O livro dos cindo anéis” é o tratado de técnica samurai de um dos maiores guerreiros que já existiu e um dos textos mais perspicazes sobre as artes do confronto e da vitória, que chega com edição especial pelo selo Avis Rara em todas as livrarias. A partir das lições descritas em “O livro dos cindo anéis”, percorrendo um caminho entres os tempos do Japão antigo e o século XXI, o leitor será capaz de aplicar os princípios atemporais de Miyamoto Musashi no seu dia a dia. São lições ancestrais que garantem sucesso em todas as áreas da vida. Uma obra indispensável para os leitores de “A arte da Guerra” de Sun Tzu e “O Príncipe” de Maquiavel. (O livro dos cinco anéis, Miyamoto Musashi, Avis Rara, 96 páginas, R$ 29,90)
Sinais que levam a um golpe de Estado
Proibido por Mussolini na Itália fascista, incendiado em praça pública por ordem pessoal de Hitler na Alemanha nazista, atacado por Trótski na imprensa internacional, massacrado na comunista União Soviética… Poderia haver melhor elogio a um livro intitulado “Técnicas de golpes de Estado” do que o fato de ter sido proibido em todos os lugares onde houve golpes de Estado? O selo Avis Rara lança o polêmico livro do italiano Curzio Malaparte, que provocou os maiores tiranos do século XX, e que até hoje é necessário para que possamos entender todos os golpes de Estado que aconteceram desde a Segunda Guerra Mundial – e que ainda poderão ocorrer. Mas não se trata apenas de um livro sobre fatos enterrados no passado remoto, e sim de seu exato oposto. Esta é uma obra essencial para a compreensão do mundo contemporâneo e que permanece tão relevante hoje quanto era em 1931. Em todo o mundo, manchetes alardeiam a ideia de que a democracia está sob constante ameaça, e a imprensa anuncia diariamente que nossas sociedades estão com os dias contados. Mas o que realmente constitui ameaça à democracia e o que é mera cortina de fumaça? E de onde virá o golpe? São dessas perguntas, entre outras igualmente vitais, que este livro trata. (Técnicas de golpes de Estado, Curzio Malaparte, Avis Rara, 160 páginas, R$ 39,90)
Problemas da segurança pública no Brasil
No fundo, todo brasileiro vive com perguntas que nunca são respondidas: os responsáveis pelas leis e pela justiça realmente querem o bem-estar geral ou eles próprios ganham com o caos? Por que o combate ao crime não é prioridade dos políticos? O criminoso é mesmo um pobre coitado? Estas são apenas algumas das questões que serão respondidas no livro de Roberto Motta. Nesta obra, Roberto Motta explora as origens sociais, econômicas e jurídicas da crise com a autoridade de quem cuidou da transição da segurança pública do Rio de Janeiro em 2018 e estuda profundamente o assunto há anos. Motta vai direto ao ponto: mostra o que está acontecendo nas delegacias, nos fóruns, nos bairros de todo o país; explica as causas do caos que vivemos, e termina com propostas: para ele é possível sair da crise. Ele desnuda o problema, indica os conceitos que nos trouxeram até essa barbárie e apresenta ideias para quem quer começar a mudar a realidade. “A Construção da Maldade” é um manifesto de indignação sobre o tema segurança pública, tão contaminado por ideologia, preconceito e interesses inconfessáveis. (A construção da maldade – Como ocorreu a destruição da segurança pública brasileira, Roberto Motta, Avis Rara, 224 páginas, R$ 59,90)
Liberdade de expressão não pode ter exceções
Para articular a defesa contra a censura, os defensores da liberdade de expressão precisam voltar aos fundamentos: afinal, por que a liberdade de expressão é tão importante? Por que não se deve confiar ao estado a função de definir o que pode ou não pode ser dito? Quais os limites da liberdade de expressão? E por que é bom, para as próprias minorias e para a própria democracia, que se reconheça a liberdade de expressão inclusive para o discurso de ódio e de ataque às instituições democráticas? Com clareza, precisão e diversos exemplos históricos, Gustavo Maultasch explora no livro “Contra Toda Censura” esses temas e explica por que precisamos, agora mais do que nunca, realizar um debate amplo e corajoso sobre o tema da liberdade de expressão. (Contra toda censura, Gustavo Maultasch, Avis Rara, 224 páginas, R$ 49,90)
A Constituição da liberdade
Lançado originalmente em 1959 e relançado pelo selo Avis Rara, “A constituição da Liberdade”, de F.A Hayek, um dos grandes clássicos do pensamento liberal e de filosofia política dos últimos 70 anos, se mostra atualíssimo ao nortear debates as liberdades individuais. Nesta obra, Hayek defende os princípios de uma sociedade livre, lançando um olhar cético sobre a criação de muitas leis em prol de elevado bem-estar social e examinando os desafios à liberdade colocados por um Estado em constante expansão – bem como seu efeito corrosivo na criação, preservação e utilização de conhecimento. Atingindo um equilíbrio entre ceticismo e esperança, os brilhantes insights de Hayek são mais oportunos e mais bem-vindos em nosso País, em um momento em que as discussões sobre a necessidade de uma revisão da nossa constituição começam a acontecer. (A constituição da Liberdade, F.A Hayek, Avis Rara, 480 páginas. R$ 94,90)
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