DHS recupera recursos perdidos por empresas

Em qualquer momento permitir que recursos sejam desperdiçados por falhas de processo é inadmissível, em tempos de crise econômica severa como a que estamos atravessando, é um verdadeiro pecado mortal para empresas e empreendedores de todos os setores e perfis.
No varejo, onde o número de fornecedores é sempre muito grande, falhas de processo levam a pagamentos duplicados e equivocados, não observância de descontos e bonificações, cálculo errado sobre taxas e multas, entre outros problemas.
Ao longo do tempo esses prejuízos, que muitas vezes são “naturalizados”, podem abater o negócio. A recuperação desses recursos demanda uma auditoria séria e criteriosa de um lado e, de outro, é preciso estancar ou, ao menos, minimizar ao máximo a sangria.
De acordo com o CEO do Grupo DHS – empresa que “procura” esses valores -, Henrique Sampaio, poucos sabem que a auditoria de recuperação de lucros consiste em revisões de processos, fluxo financeiro, contribuições, verbas comerciais, taxas de cartão de crédito, e pagamentos a fornecedores de forma equivocada.
“O varejo é o setor que mais sofre, com destaque para os supermercados. Temos clientes em todos os setores e as indústrias também sofrem bastante. A diferença, porém, é que as indústrias têm um número de fornecedores muito menor. São menos contratos com valores muito altos. Nos supermercados, ao contrário, são muitos contratos com valores variados, o que torna a auditoria mais demorada”, explica Sampaio.
Apenas no caso de uma empresa sediada em Belo Horizonte, cujo nome não pode ser revelado por cláusula de confidencialidade, a DHS recuperou R$ 18 milhões, além de mais R$ 20 milhões que foram identificados, e que estão sendo mais bem depurados e em fase de conciliação.
O trabalho consiste na apuração dos erros, constituição de prova e negociação que é feita em parceria com o departamento comercial da empresa-cliente. A última fase, embora não seja a mais complicada tecnicamente, por vezes é a mais delicada.
“Na auditoria verificamos cada contrato, cada documento. Na negociação é preciso ter paciência. Uma vez que o erro está documentado, não costumamos enfrentar contestações, mas é o momento de pensar em formas de pagamento e prazos que sejam interessantes para os dois lados. O conflito não interessa para o fornecedor que não quer perder o cliente e também não interessa a quem reclama, porque essas relações são estabelecidas ao longo do tempo e costumam ser muito importantes”.
Melhorias nos processos
Além da recuperação, a equipe de auditores aponta as falhas de processo e sugere melhorias que farão com que as empresas não voltem a perder dinheiro sem ter ciência como no passado. A remuneração da DHS se dá sobre o valor efetivamente recuperado, ou seja, depois do valor restituído à empresa reclamante.
“Esse é o legado que deixamos. Os valores recuperados são excelentes, mas não são uma receita, são recursos que já pertenciam à empresa e estavam perdidos. Apontamos os erros para que a empresa melhore seus processos e que possa, no futuro, até não precisar mais dos nossos serviços. Essa é uma questão ética e também de negócios. O serviço de auditoria é muito restrito e só prospera quando as empresas e profissionais contam com a confiança do mercado”, completa o CEO da DHS.
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