Di Santinni quer expandir mercado de calçados para Minas Gerais

A Di Santinni, uma das maiores varejistas de calçados multimarcas do Brasil, projeta inaugurar ainda em 2024 a primeira unidade da empresa em Minas Gerais. A marca, que surgiu no Rio de Janeiro, conta atualmente com 127 unidades espalhadas por 21 capitais do País, vendendo somente em 2023, mais de 10 milhões de pares de calçados.
Com mais de quatro décadas de história, o grupo, tem como foco o fornecimento de sapatos e acessórios com preços acessíveis nos segmentos masculino, feminino e infantil. A estratégia utilizada tem gerado bons resultados. Para se ter uma ideia, em 2023, a marca apresentou desempenho nove vezes superior ao do ano anterior. Os números colocaram a Di Santinni entre as três maiores empresas do segmento.
O objetivo, conforme a empresa, é se tornar a maior e mais rentável franqueadora de calçados para a família, o que poderá ser viabilizado por meio da chegada a Minas Gerais.
Ao investir em um modelo de franquia da marca, o empreendedor investe inicialmente R$ 700 mil, com previsão de retorno a partir de 24 meses e faturamento médio mensal de R$ 370 mil.
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Um dos diferenciais citados pela empresa é o investimento em tecnologia. Com a ferramenta “DS Smart”, um sistema é instalado no smartphone do vendedor e do estoquista, reduzindo o tempo de entrega do calçado ao cliente de sete para um minuto.
“Isso permite oferecer um atendimento personalizado e com integração desde o início até o fechamento da venda. Com a utilização desta tecnologia já foi registrado um aumento de 4% nos demonstrativos financeiros das unidades”, destaca a empresa.
Setor de calçados projeta crescimento de até 2,2% em 2024
Após queda produtiva de 2,3% em 2023, o setor de calçados está otimista para 2024 com projeções de crescimento entre 0,9% e 2,2%. Segundo o presidente-executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Haroldo Ferreira, após o impacto no ano passado pelo revés nas exportações, que caíram 16,6%, neste ano as expectativas são mais positivas.
O otimismo se deve às demandas no mercado doméstico. “O consumo interno deve ter um incremento entre 2,4% e 3,8%, enquanto as exportações devem registrar a segunda queda consecutiva, entre 5% e 9,7%”, ressalta Ferreira.
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