Negócios

DinDin Pag projeta expansão de 150%

DinDin Pag projeta expansão de 150%
Carvalho: na pandemia as pessoas deixaram de sair, então a máquina de cartão ficou de lado, tivemos que pensar rápido | Crédito: Luiz Gustavo

Mudança de rumo foi o que mais se ouviu dizer sobre os negócios no Brasil em 2020. E, com menos de um ano de vida, foi o que a Dindin Pag, que estava em plena expansão no início do ano passado, fez para sobreviver e continuar crescendo. A empresa, que tinha seu principal negócio na venda de máquinas de cartão de crédito, se converteu em um negócio de base tecnológica de meios de pagamento.

Segundo o CEO da Dindin Pag, Robson Carvalho, 2020 fechou com 84 unidades em operação. Atualmente, são 120 em operação e a meta para este ano é chegar a 200.

“Na pandemia as pessoas deixaram de sair, então a máquina de cartão de crédito ficou de lado. Convertemos nossa plataforma, a adaptação teve que ser muito rápida. Temos um banco digital para lançar. Montamos uma agência de marketing digital própria. Estamos conseguindo fechar o nosso círculo, trazendo a criação para dentro”, comemora Carvalho.

O crescimento da marca se dá pelo modelo de franquias, com investimento médio de R$ 10 mil. Em Minas Gerais são mais de 10 unidades. Até o fim do mês, mais uma deve ser inaugurada em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Outro objetivo da rede é abrir uma filial na Capital até o fim do ano.

“Temos o projeto de uma filial em BH no curto prazo, que vai funcionar no modelo de master franqueado. O Estado é muito grande e diverso, merece um olhar mais próximo. Temos muito o que crescer em Minas Gerais”, afirma o fundador da rede.

Para suportar o ritmo acelerado de expansão, porém, só tecnologia não basta. Ter um time qualificado e integrado é fundamental. A escassez de profissionais de tecnologia da informação (TI) no Brasil, porém, tem tornado o desafio difícil.

“O problema do mercado é querer contratar gente pronta. Nós queremos formar pessoas. Um estagiário, se for bom, pode ser efetivado em poucos meses. Assim a pessoa cria identidade com a empresa. O home office não é um problema pra nós, sempre contratamos remotamente, mas eu gosto, mesmo, é das pessoas junto, do calor humano que fomenta a criatividade e gera soluções”, completa o CEO da Dindin Pag.

Rádio Itatiaia

Ouça a rádio de Minas