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Diretora da Kinross entre as mais influentes do mundo

Diretora da Kinross entre as mais influentes do mundo
Ana Cunha venceu as barreiras de gênero e recebe hoje o Prêmio Women in Mining UK | Crédito: Divulgação/Kinross

Em um cenário predominantemente masculino, as mulheres ainda ocupam pouco espaço no setor da mineração. Galgar cargos de gerência ainda é um desafio, mas aos poucos, empresas de mineração têm direcionado esforços para abrir espaços e dar mais diversidade nos conselhos dirigentes e em todos os níveis da empresa. Não é para menos. Pesquisas apontam que uma maior inclusão feminina proporciona maior retenção de talentos, melhores performance, e indicadores de segurança, governança, além de benefícios para a comunidade em geral.

Estudos realizados também apontam que diversidade e inclusão fazem parte da agenda dos investidores e não podem mais ser ignoradas. No relatório “Top 10 business risks and opportunities for mining and metals in 2022”, o tema Diversidade aparece em 4° lugar na lista de principais questões ambientais e sociais que enfrentarão escrutínio de investidores.

O avanço é progressivo, mas ainda lento. Apesar de representarem mais da metade da população brasileira (52%), as mulheres ainda não são o foco das práticas e das políticas empresariais. Da quarta edição do WIM de 2020 para a quinta, neste ano de 2022, fica a pergunta, este cenário evoluiu? Essa é a questão que o WIM coloca e que deveria nos instigar na busca de uma resposta.

Embora seja clara a existência de uma intenção de mudança em prol da diversidade de gênero, os últimos dados do relatório do WIM Brasil apontam para uma tímida evolução na participação das mulheres no setor, passando de 13% em 2020 para 17% em 2022. Este percentual está longe de representar um grupo com aproximadamente 50% de presença no País.

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A diretora de Relações Governamentais e Responsabilidade Social da Kinross Brasil Mineração, Ana Cunha, venceu as barreiras de gênero e se tornou referência no setor de mineração. Em Londres, ela receberá hoje (25) o reconhecimento de integrar o ranking das mulheres mais influentes da mineração no mundo.

O Prêmio WIM UK é promovido pela Women In Mining UK, organização sem fins lucrativos voltada à promoção do desenvolvimento de mulheres no setor extrativista. O prêmio distingue a contribuição para uma mineração mais sustentável, inclusiva, diversa e preparada para o futuro. A diretora foi premiada na edição de 2020 entre mais de 1,1 mil indicações de 626 mulheres do setor, que trabalham em 356 empresas distribuídas pelo mundo. O anúncio das vencedoras foi feito na segunda-feira (21) e de 100 delas, quatro brasileiras foram reconhecidas, assim como no ranking anterior.

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