Divino Fogão aposta em dark kitchen para conquistar cidades menores

Com a pandemia, a rede de comida típica de fazenda Divino Fogão desenvolveu um novo tipo de negócio: o projeto dark kitchens, que são cozinhas invisíveis destinadas ao delivery. Hoje, são 15 operações no País, duas delas em Minas Gerais, sendo uma em Varginha, no Sul do Estado, e outra em Belo Horizonte, que começou a operar dia 25 de julho. “Estamos em negociação com Uberlândia e Contagem”, revela o diretor da Guersola Consultoria, Flávio Guersola.
Em formato de licenciamento, o projeto dark kitchen foi desenvolvido em parceria com a Guersola Consultoria. O investimento inicial nesse tipo de negócio é de R$ 19,5 mil, valor que contempla compra de insumos para produção, uso de marca, embalagem, marketing e treinamento. “Além da marca Divino Fogão, o licenciado tem a opção de trabalhar com mais duas marcas da rede, o Box Divino e a Fazenda das Delícias”, diz.
Guersola explica que o modelo dark kitchen é uma opção também para empreendedores com experiência em alimentação e que tenham o horário do almoço ocioso e queiram trabalhar com os itens da marca Divino Fogão no delivery.
Além disso, diferente das unidades do modelo tradicional de negócio, que é focado em praças de alimentação de shopping centers, as dark kitchens representam para a empresa uma oportunidade de levar a marca para regiões que não contam com centros comerciais, podendo ingressar em cidades de menor porte, com 40 mil ou 50 mil habitantes. “A vantagem desse modelo é agilidade, após concluído o licenciamento, já é possível operar em 30 dias”, observa Guersola.
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No mercado desde 1984, o Divino Fogão conta com 204 unidades físicas, sendo 11 em Minas Gerais, todas em shoppings e com perfil voltado para cidades com pelo menos 150 mil habitantes. Em março deste ano, Juiz de Fora, na Zona da Mata do Estado, recebeu a primeira operação do Divino Fogão na cidade, no Independência Shopping. Para esse perfil de negócio, o valor do investimento médio de investimento na franquia é de R$ 800 mil.
Com mais unidades abertas no decorrer do ano, o diretor de planejamento e novos negócios do Divino Fogão, Rodrigo Varela, diz que o primeiro semestre foi positivo para a rede, com crescimento de 16% no número de clientes frente ao mesmo intervalo de 2022. “O ano 2023 está melhor que 2022, com movimento maior nos shoppings, depois dos anos de pandemia. Além disso, o delivery se consolidou”, diz.
Ele acrescenta que a rede tem como vantagem o atendimento ao consumidor de diferentes perfis, tanto o que prefere ir aos restaurantes nos shoppings, bem como o que opta pela praticidade do delivery. “Além disso, nossa comida é reconhecida pela qualidade e lembra a que é feita pelas avós, é uma comida com memória afetiva”, destaca.
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