No Mês da Mulher, educadora financeira lança livro “Seja dona do seu dinheiro”

Além da mulher ser cobrada para dar conta da casa, família, trabalho e da própria saúde física e emocional, nos dias de hoje ela também é a figura responsável pela organização financeira do seu lar. É o que sugere uma pesquisa recente do Sebrae, que aponta que 88% das mulheres têm participação nas finanças das famílias, sendo que 38% delas são as principais provedoras da casa. Diante desse cenário, a educadora financeira Aline Soaper lança o livro “Seja dona do seu dinheiro”, pela editora Buzz. A novidade no mercado literário de finanças pessoais chega às prateleiras das principais livrarias do Brasil e das maiores estantes virtuais da língua portuguesa agora em março, mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher (08/03).
Em sua mais recente obra, a carioca que já formou mais de 7 mil educadores financeiros em 20 países, apresenta um guia prático para auxiliar na organização da vida financeira da mulher moderna e multitarefas. “A importância da educação financeira para a vida das mulheres vai além da gestão do orçamento da sua casa. Quando elas conquistam uma boa saúde financeira, tornam-se independentes e assumem o controle das suas finanças e da vida”, comenta Aline Soaper.
“Seja dona do seu dinheiro” surge como uma ferramenta para auxiliar no aprendizado de educação financeira da mulher moderna, que conquistou seu lugar no mercado de trabalho e, consequentemente, a sua independência financeira, mas que não alcançou o conhecimento necessário para gerir os seus próprios recursos e os da sua família. De maneira didática e criativa, Aline Soaper, que veio do Complexo do Alemão e hoje é considerada uma das empresárias mais renomadas no mercado de finanças pessoais, oferece soluções práticas para auxiliar suas leitoras a solucionar desafios financeiros cotidianos, além de ensinar sobre como gastar com inteligência e eliminar o estresse relacionado às despesas familiares.
“A vida financeira de uma mulher não pode se resumir à pressão de trabalhar para pagar boletos. Nesse livro, ofereço um passo a passo para transformar a vida das mulheres em uma fonte de prosperidade, conforto e satisfação pessoal. Meu objetivo com esse lançamento é que elas tenham conhecimento de finanças femininas e deixem de lidar com o dinheiro como uma preocupação e passem a utilizá-lo como uma solução”, comenta a autora.
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Confira outras sugestões de livros:
Como boas ideias são ignoradas em uma economia construída para os homens?

Tudo começa com uma mala de rodinhas. Embora a roda tenha sido inventada há cerca de cinco mil anos e a mala no século 19, foi só na década de 1970 que alguém juntou as duas invenções para criar um produto de sucesso. Qual o motivo da demora? A explicação, chocante, vem da escritora e jornalista Katrine Marçal: é que os “homens de verdade” carregavam suas malas, por mais pesadas que fossem, e não precisavam de auxílio. Histórias como esta estão presentes em “Mãe das invenções”, uma análise reveladora do mundo dos negócios, da tecnologia e da inovação com um olhar sob a lente feminista.
Não é só a mala. Dos carros elétricos às costureiras de sutiãs, passando pelos bilionários da tecnologia, Katrine mostra como o preconceito de gênero sufoca a economia e atrasa o processo de inovação, às vezes por centenas de anos, além de distorcer a compreensão sobre a história da humanidade. (Mãe das invenções – como boas ideias são ignoradas numa economia construída para os homens, Katrine Marçal, Editora Alaúde, 264 páginas, R$ 69,90)
Mauá, um dos maiores visionários brasileiros

Nesta obra autobiográfica, “O sucesso jamais será perdoado – A autobiografia do Barão de Mauá”, adentramos no Brasil de cerca de 200 anos atrás, na lavra de Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, homem que moldou o destino de uma nação e inspirou gerações de empreendedores. Com coragem e visão únicas em sua época, Mauá trilhou um caminho extraordinário que o elevou ao panteão dos grandes líderes empresariais de todos os tempos.
Ao longo destas páginas, o leitor irá testemunhar como o autor desafiou as convenções de sua época, revolucionando a economia do Brasil Imperial. A busca incessante por inovação o levou a empreendimentos audaciosos, desde a criação de empresas pioneiras em diversos ramos, o Banco do Brasil, a construção de ferrovias e a fundação da indústria naval. Mas sua história vai muito além dos feitos empresariais.
Em sua autobiografia, ele compartilha detalhes de sua vida, revelando suas motivações, lutas, derrotas e triunfos. E mostra todo o lado humano: com sonhos, paixões e desafios pessoais. (O sucesso jamais será perdoado – A autobiografia do Barão de Mauá, Irineu Evangelista de Souza,Editora Avis Rara, 256 páginas, R$49,90)
Cenas de um futuro socialista

No início do livro “Cenas de um futuro socialista”, lançado há mais de 100 anos, tudo parece distante de nosso tempo… até sermos apanhados reconhecendo as histórias que se repetem com novas gerações. Estranhamente, esta obra permaneceu por décadas esquecida, ignorada, e como diz um preceito filosófico: um povo que não conhece os erros do passado está fadado a repeti-los.
A Avis Rara lançou o livro clássico de Eugene Richter, e que foi o precursor de distopias como “1984”, de George Orwell e “Admirável mundo novo”, de Aldous Huxley. Em “Cenas de um futuro socialista” o autor previu como seria a futura Alemanha Oriental, comandada pelos socialistas. Antes da virada do século 19, as ideias propostas por Marx e Engels sacudiam no mundo as certezas sobre quais seriam os melhores caminhos para o progresso das nações e o bem-estar das pessoas. No entanto, até então, as ideias socialistas não passavam de teses não testadas.
No decorrer da obra, o projeto socialista começa a ser colocado em prática e o narrador testemunha as mudanças que começam a ocorrer em sua vida. A voz do narrador, apesar de ser cegada pela lealdade ideológica, retrata o cotidiano e descreve cada momento do novo sistema, demonstrando como impacta toda a população. (Cenas de um futuro socialista, Eugene Richter, Editora Avis Rara, 128 páginas, R$39,90)
Como a militância traiu o movimento antirracista

Woke, em tradução literal, significa acordar, despertar. Mas por que esse termo está sendo ligado ao racismo? Para algumas pessoas ser woke é ter consciência social e racial, questionando paradigmas e normas. Já para outras, o termo descreve a hipocrisia naqueles que se acham moralmente superiores e querem impor ideias sobre os demais. E é justamente esse o debate do professor John McWhorter em seu novo livro “Racismo Woke – Como a militância traiu o movimento antirracista”.
Todas as pessoas que têm uma preocupação legítima com justiça, respeito e convívio social estão se perguntando: como as discussões sobre racismo alcançaram uma dimensão que beira a loucura?
Ao notar distorções nas pautas apresentadas por movimentos antirracistas, John McWhorter, respeitado professor de história e filosofia, decidiu escrever este livro a fim de apontar problemas no ativismo atual para aqueles que realmente têm interesse na luta antirracista. (Racismo Woke- Como a militância traiu o movimento antirracista, John McWhorter,Editora Avis Rara, 192 páginas, R$49,90)
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