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Escola investe R$ 1,5 mi em tecnologia

Escola investe R$ 1,5 mi em tecnologia
Crédito: Divulgação/FESFX

O ano letivo em Ipatinga, no Vale do Aço, tem início esta semana, enquanto as aulas estão previstas para o próximo dia 22 em toda a rede de ensino local. Na rede particular, a Fundação Educacional São Francisco Xavier (FESFX) – ligada ao braço social da Usiminas – retomou as aulas remotas já nesta segunda-feira (1) e investiu R$ 1,5 milhão em um projeto tecnológico e educacional pioneiro na região, em vistas de garantir a segurança de alunos, professores e rede de apoio.

De acordo com a Superintendente da Fundação, Solange Liége dos Santos Prado, desde o início da pandemia, a FESFX vem promovendo uma série de investimentos, de forma a acompanhar a evolução tecnológica e assegurar a continuidade das atividades com segurança, agilidade e qualidade. E o modelo proposto agora reúne área pedagógica e tecnológica para um retorno às aulas em um modelo híbrido de ensino, que alia aulas presenciais e on-line com a mesma qualidade.

“Além de todas as orientações do governo e do município de Ipatinga, contamos com a parceria de uma equipe pautada por evidências científicas que nos apoiou nas ações e nos protocolos de retomada. Além disso, um comitê formado por representantes de todos os segmentos da Fundação Educacional São Francisco Xavier e área médica foi organizado para elaborar ações envolvendo infraestrutura, procedimentos, comportamentos e principalmente comunicação para garantir a máxima segurança durante e pós-pandemia”, explicou.

Assim, segundo Solange Liége, toda a estratégia foi estruturada com foco nos pilares dos cuidados emocional, sanitário e pedagógico. Ela argumentou também que a adaptação das salas de aula tradicionais em salas híbridas garantem mais autonomia, segurança, facilidade e oferecem a mesma qualidade educacional no ensino remoto ou presencial.

“Os setores de tecnologia da informação e tecnologia educacional da instituição trabalharam juntos em um modelo de sala de aula híbrida com alto padrão de qualidade e com um modelo funcional de sala de aula com transmissão ao vivo. Estamos com tudo preparado, testamos a solução com professores e alunos e tivemos resultados surpreendentes. Nosso objetivo é inovar e garantir a qualidade do ensino”, ressaltou.

Na prática, a proposta para o retorno às aulas nas unidades consiste em estabelecer um rodízio de alunos para reduzir as aglomerações e garantir proteção à saúde de todos. Para isso, serão adotadas estratégias que combinam atividades presenciais e não presenciais, de maneira que as aulas remotas deverão ocorrer diariamente e as aulas presenciais de formas escalonadas. “A escola atenderá presencialmente até 50% da capacidade das salas de aula, limitado ao máximo de 30 alunos”, afirmou.

E para viabilizar as salas híbridas, a Fundação investiu em lousas digitais touch screen de 80 polegadas, câmeras de alta definição, microfones, notebooks, sistemas de iluminação e sonorização, kits multimídias, câmeras de segurança, construído um estúdio de gravação, ampliada a infraestrutura de internet.

Também foi implantada a plataforma “Fala aí Saúde”, que monitora o estado de saúde de alunos e professores. “São inúmeros os desafios que a educação ainda vai enfrentar, dentre eles o de preservar a saúde de todos os envolvidos nos processos educacionais. Precisamos acolher colaboradores e alunos com olhar respeitoso e viabilizar uma adaptação afetuosa e tranquila”, finalizou.

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