Estado é estratégico para Mercadão dos óculos

Quase sem tempo para comemorar a 42ª posição no ranking das maiores franquias em número de unidades no Brasil, divulgado em fevereiro, pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), com 505 pontos de venda, o Mercadão dos Óculos avança pelas cidades pequenas e tem a ousada meta de abrir 168 unidades em 2022.
O esforço já começou. Minas Gerais recebeu em fevereiro a mais nova unidade, em Poços de Caldas, no Sul do Estado, e deve ganhar outras cinco que se somarão às 27 existentes atualmente.
De acordo com o CEO do Mercadão dos Óculos, Gustavo Freitas, o Estado é parte fundamental da estratégia de crescimento da rede .
“Minas é um dos estados com maior potencial de expansão de franquias, principalmente Fit, nosso modelo de negócio para cidades de até 30 mil habitantes. Temos dois modelos de negócios: o Fit (a partir de R$ 170 mil), como mencionei, e o tradicional (a partir de R$ 250 mil), que opera em cidades de médio e grande portes, portanto, não há uma região prioritária para expansão. Para se ter ideia, temos lojas em cidades como Araxá e Sacramento (Alto Paranaíba), Uberaba e Uberlândia (Triângulo Mineiro), Vazante (Noroeste), ou seja, municípios de tamanhos completamente diferentes em que o Mercadão dos Óculos apresenta ótimos resultados”, explica Freitas.
A forte expansão da marca se dá por três frentes: os multifranqueados – aqueles que já têm mais de uma unidade; conversão de bandeira – quando uma óptica independente adere à rede; e, claro, aos entrantes no mercado. Cerca de 90% dos atuais franqueados nunca trabalharam no setor antes.
“Metade da rede pertence a multifranqueados. Boa parte são franqueados que adquirem uma unidade, tem um ótimo faturamento nos dois ou três primeiros meses e reinvestem o lucro em outra praça, na própria cidade ou em um município vizinho. Temos também alguns exemplos de conversão de bandeira na rede. De maneira geral, não é um processo complicado, pois trata-se de uma empresa do ramo, que conhece os processos do negócio. É mais uma questão de mudança de portfólio, de mobiliário e de marca, mas tudo isso depois de muitos treinamentos. A ótica não vira Mercadão dos Óculos da noite para o dia”, afirma.
Mas nem tudo é tão fácil. Os longos quase dois anos – que ainda não chegaram ao fim – de pandemia trouxeram aprendizados e mudanças. Para atender clientes das classes A a D, o Mercadão dos Óculos aposta na combinação saúde e moda.
As linhas de produtos são inspiradas na moda internacional e todos os anos os executivos participam de feiras internacionais do ramo. Até 2019, a rede só tinha armações de marca própria. A parceria com grandes laboratórios proporcionou a oferta de lentes próprias de alta qualidade.
“A pandemia impôs mudanças e o que veio mesmo para ficar foram os treinamentos on-line. Eles já eram comuns antes, mas durante esse período intensificamos e tem funcionado muito bem. Outro destaque foi o investimento em tecnologia. O Mercadão dos Óculos investiu no VisioLens, uma ferramenta em que todo o processo de venda é feito por meio de um tablet. O cliente tem a oportunidade de ver, em tempo real, o efeito do tratamento escolhido para sua lente, basta apontar a câmera do tablet para qualquer ponto da loja. Além disso, a venda se torna mais dinâmica, ele entende mais sobre o que está comprando e mostra mais disposição para um investimento maior. Para o lojista, além de aumentar o tíquete médio, todo o processo é digital. Compra, pedido, estoque, tudo é concentrado no app do tablet, dando um overview sobre o desempenho da loja”, destaca o CEO do Mercadão dos Óculos.
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