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Estado é o segundo maior mercado da Céu de Prata

Foram realizadas 2,5 mil entregas em Minas Gerais no primeiro trimestre do ano
Estado é o segundo maior mercado da Céu de Prata
Yara Machado: o design exclusivo é um dos valores da marca | Crédito: Divulgação/Céu de Prata

Criada em 2016, em São Paulo, com foco em vendas de joias on-line, a Céu de Prata mira seus esforços para Minas Gerais. Segundo maior mercado da empresa, o Estado atingiu a marca de 2,5 mil entregas no primeiro trimestre do ano. A expectativa agora é chegar a 8 mil pedidos até o final de 2023, sendo que mais de 31 mil clientes já foram atendidos na região desde a fundação da empresa.

Já foram enviadas mais de 25 mil joias para todo o Brasil em 2023, o que representa um faturamento de R$ 2,5 milhões até o momento. O tíquete médio também aumentou em relação ao mesmo período de 2022; hoje, está em R$ 182, salto de 10% sobre o gasto por cliente.

De acordo com a CEO da Céu de Prata, Yara Machado, a pandemia marcou um grande crescimento da empresa e agora é hora de consolidar os aprendizados daquela época tão difícil.

“Na pandemia, pensamos muito na dor dos clientes. No Dia das Mães, as pessoas queriam presentear com segurança. Tínhamos que transformar essa entrega em uma experiência. Uma caixa bonita, perfumada, sustentável. Esse foi o nosso diferencial, além da velocidade da entrega. A vantagem é que o nosso produto é leve e compacto e conseguimos negociar com os Correios, resultando em bom preço e velocidade para o cliente”, explica Yara Machado.

Além das entregas, a Céu de Prata também aprimorou a comunicação com as clientes por meio das redes sociais e do trabalho de influenciadores digitais. Em 2022, a receita da empresa saltou 20%, batendo os R$ 13 milhões.

Boa parte das joias comercializadas pela plataforma é nacional e o volume importado vem, principalmente, da Ásia – Bali, Indonésia e Tailândia. Todos os produtos, independentemente da origem, passam pelo controle de qualidade da Céu de Prata para garantir o teor de prata da peça. O design exclusivo também é um dos valores da marca.

“A joia de prata dura para sempre, então não é só seguir uma tendência de moda. O design deve permitir que a pessoa use a peça por muito tempo. Hoje, temos excelentes produtores de joias de prata nacionais. Muitos trabalhavam com ouro e, por causa do alto custo do metal, passaram a produzir joias em prata. Algumas peças são de difícil produção no Brasil e recorremos à importação. Uma das vantagens é que com os produtores tailandeses, principalmente, consigo desenhar algumas peças que se tornam exclusivas”, revela.

Hoje, a Céu de Prata projeta manter o crescimento na mesma casa e investe em parcerias com grandes marcas, como Shein, Giuliana Flores e C&A. A internacionalização já faz parte dos planos da empresa, mas ainda não aparece no planejamento de curto prazo. Para suportar o crescimento, a estratégia é apostar no treinamento da mão de obra, formada em 90% por mulheres.

“Sei que para crescer, preciso formar pessoas. E tomo isso também como uma missão porque sei das dificuldades que as mulheres enfrentam no mercado de trabalho. Eu também passei por isso. Para mim, o mais importante é encontrar pessoas que gostem de aprender, de estudar. Quero que os nossos colaboradores estejam em constante formação”, completa a fundadora da Céu de Prata.

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