Estrelabet quer abrasileirar mercado de apostas on-line
Entre as primeiras empresas a obter a licença definitiva para operar no mercado regulado de apostas no Brasil, cumprindo todas as exigências da Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda (SPA-MF), incluindo o pagamento da outorga de R$ 30 milhões e a certificação da Gaming Laboratories International (GLI), em fevereiro de 2025, a Estrelabet reforça seus mecanismos de compliance para garantir uma operação transparente, segura e alinhada às novas regras do setor.
Empreendedor desde a adolescência, o atual CEO da EstrelaBet, João Gerçossimo, viu, em 2019, uma oportunidade de modernizar o mercado por meio da digitalização e torná-lo mais seguro, preparando-o para uma futura regulamentação e assim surgiu a Estrelabet.
“Em 2019 o mercado era muito arcaico. Vi que havia uma oportunidade de trazer digitalização. Com a liberação no governo Michel Temer, fomos pioneiros nesse processo no Brasil. Naquele período, as apostas de quota fixa se tornaram legais, mas ainda não eram reguladas”, explica Gerçossimo.
A liberação se deu por meio da Medida Provisória 846/2018, convertida na Lei 13.756, de 2018, mas as apostas esportivas on-line permaneceram sem regulamentação até a chegada da Lei 14.790/23, implementada este ano.
Para o executivo, ter um mercado regulado é fundamental para criar um ambiente seguro para os apostadores, garantir o recolhimento de impostos, proteger um ambiente de negócios limpo e sustentável, dificultar a atuação de empresas inidôneas e evitar a concorrência desleal. Também é essencial para proteger a população em geral, especialmente os mais jovens, de dívidas, indução ao vício e outros problemas de saúde mental.

“Temos um modelo de regulação consistente, mas ainda existem muitas bets ilegais e isso é péssimo para todo mundo. Esse cenário gera concorrência desleal, sonegação de impostos e insegurança para o jogador. Temos um grande trabalho pela frente e ele exige cooperação mútua. Precisamos evoluir na fiscalização e avançar no entendimento sobre a tributação. Pagamos todos os tributos que qualquer empresa paga, além de mais 12%. A tributação precisa permitir a viabilidade do negócio, caso contrário o mercado legal diminui e o ilegal cresce. Os bancos têm o dever de identificar as operações e apoiar o governo”, afirma.
Uma das bandeiras do executivo é o jogo responsável. Em parceria com a Universidade Fumec, de Belo Horizonte, a empresa desenvolve iniciativas pioneiras para a prevenção do jogo patológico e para a promoção de práticas de jogo responsável, aplicando análise preditiva e oferecendo apoio especializado aos usuários.
Outro passo importante nesse sentido é o desenvolvimento de um processo robusto para impedir o acesso de usuários não habilitados à plataforma de jogos on-line, como crianças e adolescentes.
“Os clientes passam por um processo robusto de identificação, similar ao dos bancos, com checagem de localização, documentos e reconhecimento facial. É fundamental investir em tecnologia para garantir que os usuários estejam aptos a utilizar a plataforma e, ao mesmo tempo, que pais e responsáveis por grupos vulneráveis, como crianças e pessoas com histórico de vícios ou outras condições, também se empenhem”, alerta o CEO da Estrelabet.
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