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Etarismo e diversidade no mercado de trabalho são tema de livro

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Etarismo e diversidade no mercado de trabalho são tema de livro
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O etarismo e a diversidade no mercado de trabalho são questões importantes que devem ser abordadas para criar ambientes profissionais mais justos, inclusivos e produtivos. A valorização da diversidade, que inclui a idade, pode resultar em benefícios significativos tanto para os colaboradores quanto para as empresas. Com esta temática foi lançado o livro “Etarismo e diversidade no Mercado de Trabalho”, da Editora BOC – Books of Citizens – Cidadãos Comuns Transformando Vidas!

É importante reconhecer que pessoas de diferentes faixas etárias trazem perspectivas e experiências valiosas para o local de trabalho. Nos 32 capítulos, os coautores dissertam uma abordagem multidisciplinar, analisando a questão do etarismo e sua influência no ambiente profissional.

“Em um mundo que busca constantemente inovação e progresso, é imperativo desafiar o status quo e enfrentar o etarismo enraizado nas estruturas do mercado de trabalho”, enfatiza a coordenadora técnica da obra, Júlia Pazzini. “Ao desafiar o etarismo, estamos rompendo as barreiras da discriminação e abrindo as portas para uma força de trabalho inclusiva e capacitada. Essa mudança de mentalidade traz consigo uma série de benefícios tangíveis, desde um ambiente de trabalho enriquecedor até resultados empresariais superiores”, complementa.

Durante a narrativa são apresentadas questões teóricas e práticas. Através de investigações e análises foram reconhecidos os estereótipos e preconceitos associados a diferentes faixas etárias, desde os desafios enfrentados pelos jovens em sua busca pelo primeiro emprego até os obstáculos enfrentados pelos profissionais mais experientes no atual mercado de trabalho. E como administrar todas essas informações de uma maneira igualitária? Os autores apresentam estratégias destinadas a promover a diversidade nas organizações destacando os benefícios de uma força de trabalho que seja heterogênea e equilibrada em termos de idade, raça, cor e gênero. “Os insights e recomendações apresentados oferecem uma visão abrangente sobre o tema, contribuindo para a construção de ambientes de trabalho mais justos, produtivos e enriquecedores”, destaca Júlia Pazzini.

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Roberta Chaves, CEO da Editora BOC, está chegando na casa dos seus 50 anos com muito orgulho de si, de seu trabalho e de suas conquistas. Reflete se “chegamos ao auge? Com certeza não. Sempre há tempo de realizar, sonhar e ser feliz”. Para ela, que trabalha com diversos perfis e idades nas edições de livros “o lançamento desta obra será um marco importante para o etarismo e a diversidade no mercado de trabalho. Este dia será só o começo”, finaliza a coordenadora editorial.

Processo imigratório completa 200 anos em 2024

De um lado o Brasil, que buscava o reestabelecimento político e formação da identidade nacional após a declaração formal de independência, em 1822; do outro, a Alemanha, abalada pelas guerras napoleônicas, que embora tivessem chegado ao fim, causaram destruição por todo o país. É nesse contexto que José Bonifácio, principal conselheiro de D. Pedro I, põe em prática o projeto de trazer imigrantes europeus para terras sul-americanas, com a ajuda do agente Georg Anton von Schaeffer.

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Os detalhes deste processo imigratório que completa 200 anos em 2024 são detalhados pelo historiador gaúcho Rodrigo Trespach na obra “1824”, publicada pela Citadel Grupo Editorial. Por meio de documentos, cartas, ofícios e uma vasta bibliografia, o pesquisador entrelaça a vida de líderes políticos, militares e visionários com a de artesãos, agricultores e camponeses que atravessaram o Oceano Atlântico em busca de novas e melhores condições de vida.

Dividido em 22 capítulos, o livro é um mergulho na imigração germânica no Primeiro Reinado – entre o período de 1822 e 1831. Durante nove anos, mais de 5 mil alemães desembarcaram no Faxinal do Courita, porção de terra próxima ao Rio dos Sinos, nos arredores de Porto Alegre. O pequeno povoado instalado no Rio Grande do Sul tornou-se exemplo de sucesso da política de colonização do governo imperial e, por dois séculos, os germânicos adaptaram os costumes europeus à cultura brasileira: hoje, o País soma mais de 5 milhões descendentes de alemães.

Curiosidades como o surgimento da igreja protestante no País e a existência de um plano argentino para assassinar D. Pedro I, representado na capa do livro, complementam esta leitura mais que indicada a estudantes, professores e leitores em busca de informação e conhecimento sobre a colonização brasileira. Rodrigo Trespach é pesquisador referência em história dos séculos, XVIII, XIX e XX e autor de outros 17 livros, entre “Às margens do Ipiranga”, também publicado pela Citadel Grupo Editorial.

Tudo é possível por amor

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O voo da raposa é uma fábula sobre amor, coragem e perseverança inspirada na história de Fabrizio Michels. Como uma forma de presentear e homenagear a esposa, ele transformou o romance do casal em uma ficção que atravessa temas como maternidade solo, importância de seguir os próprios sonhos, busca por felicidade no cotidiano e senso de pertencimento.

Na narrativa, a protagonista é a Raposa, uma mãe solteira que explora o território onde vive com o filhote, sempre à procura de segurança. Mas, mesmo na tentativa de proteger a família, precisa encarar mistérios e perigos ocultos. Essa realidade tão familiar muda quando ela conhece o Falcão e encontra uma pedra mágica. A partir disso, os dois vão enfrentar dilemas, sentimentos paradoxais e aventuras extraordinárias.

Com este enredo, o autor narra as próprias experiências pessoais desde o momento que conheceu a amada até os dias atuais. Com uma linguagem simples em uma história repleta de desafios e enigmas, o leitor acompanha esta saga sobre crescimento pessoal, valor das escolhas e necessidade de enfrentar os momentos difíceis. (O voo da raposa, Fabrizio Michels, Editora Viseu, 172 páginas, R$ 57,90)

A diversidade e a beleza das pedras preciosas brasileiras

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O Encontro de Colecionadores de Minerais surgiu em 2013. Entre os vários propósitos, estão a exposição de coleções, trocas, identificação de gemas, entre outros. Ou seja, promovem diálogo aberto entre colecionadores iniciantes ou experientes e profissionais do mercado. Em 2023, foram celebrados os 10 anos do grupo no dia 21/10, no Museu das Minas e do Metal Gerdau, que pertence ao circuito cultural da Praça da Liberdade. Na ocasião, também aconteceu o lançamento do livro “Gemas do Brasil”, de Carlos Cornejo, que aborda a diversidade e a beleza das pedras preciosas brasileiras.

Carlos é chileno e autor de uma sequência de obras do mesmo seguimento, a primeira foi “Minerais e Pedras Preciosas do Brasil” e a segunda “Coleções minerais do Brasil. A terceira é a “Gemas do Brasil”, que tem 896 páginas e 3.290 imagens de gemas brutas e lapidadas. O escritor começou o livro dando uma introdução histórica sobre as gemas e em seguida passa um guia das principais gemas do Brasil, a segunda parte é um registro dos profissionais que participaram do ciclo da gema, finalizando com diversos pontos acerca do importante trabalho feito em minas, o comercio das gemas e sua utilização.

O autor é também um colecionador de minerais e tem um acervo de milhares de amostras, além de uma biblioteca recheada de livros e artigos de mineralogia, um verdadeiro museu de papel! (Gemas do Brasil, Carlos Cornejo, Solaris Edições Culturais, 896 páginas, R$ 440)

Marcas da ditadura

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“Tia Beth”, mãe sobrevivente da ditadura militar brasileira, é a personagem que dá nome ao romance do escritor e professor de Direitos Humanos, Leonardo de Moraes. Solitária e distante dos membros da família, ninguém fala que o único filho dela desapareceu durante o regime. Este silêncio atravessa gerações, até que ela decide contar sua história para um sobrinho-neto com objetivo de registrar as memórias da época em um livro.

Assim, o jovem Leonardo conhece o contexto social, histórico e político do País a partir dos relatos de uma mulher que vivenciou os principais momentos do Brasil no último século. Ao mesmo tempo que imerge no passado, esse contato auxilia o garoto a lidar com os próprios conflitos pessoais e a fortalecer elos familiares. Com uma narrativa fluida composta por capítulos curtos, que equilibram diálogos, reflexões internas, cartas íntimas e textos de diários, o autor expõe lutos, dores e traumas causados durante a ditadura. (Tia Beth, Leonardo de Moraes, Editora Insígnia Editorial, 360 páginas, R$ 64,90)

Major da PM registra experiências sobre rotina de trabalho

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O major e escritor Ednilson dos Santos convida os leitores a uma viagem diferente com “Tiros, bombas e reflexões – A estranha vocação policial”. Neste livro, o público não pegará um avião, um trem, ou um navio para outro país. Ele estará no banco traseiro de uma viatura da Polícia Militar para conhecer a rotina de trabalho dos profissionais da segurança pública de Itaquaquecetuba, cidade da região metropolitana de São Paulo.

Na obra, o autor apresenta percepções sobre a violência do País, a posição ética necessária para o exercício profissional, o compromisso social com a população e a importância de ver as pessoas como elas são – com qualidades e imperfeições. Temas complexos como estes são comentados em primeira pessoa, em um texto leve e de fácil compreensão, por meio de relatos que equilibram o cômico e o trágico.

Dividida em 36 capítulos curtos, a narrativa inicia na década de 1980, quando o veterano ingressou na PM para auxiliar nas tarefas diárias enquanto aguardava uma vaga na Escola Superior de Soldados. (Tiros, bombas e reflexões – A estranha vocação policial, Autor: Ednilson dos Santos, Editora Viseu, 136 páginas, R$ 52,69 físico e R$ 34,90 e-book)

Quem está disposto a encarar os próprios defeitos?

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Encarar os próprios defeitos é tarefa que nem todos estão dispostos a enfrentar. Para quebrar essa barreira, a escritora mineira Jerusa Furbino propõe uma jornada de encontro com as imperfeições humanas por meio do livro “Inimigo oculto”.

Nesta ficção-novela, ela desvenda as complexidades da convivência familiar, aborda questões existenciais e põe à prova a máxima de que as pessoas nem sempre são o que aparentam, afinal, carregam consigo preconceitos e segredos velados. Pensada pela autora como ferramenta de exploração emocional, a obra dá brechas para que o leitor reconheça a si mesmo e a própria família na história.

Para Jerusa Furbino, a abordagem pode se tornar um trampolim para a evolução pessoal. “Somente quando conhecemos nossas sombras, podemos fazer brilhar nossa luz”, complementa. (Inimigo oculto, Jerusa Furbino, 128 páginas, R$ 50 físico e R$ 24,99 e-book)

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