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Evento discutiu posição de Minas no cenário de inovação

Cidades do Rio e Porto Alegre estão se destacando no mercado de startups
Evento discutiu posição de Minas no cenário de inovação
Crédito: Maria Rita Fonseca e Camila Rocha / Divulgação Órbi Conecta

Mais de 4 mil inscritos, cerca de 900 startups e 40 palestrantes estiveram reunidos no dia 30 de junho, no Minas Summit, o maior evento de inovação do Estado. Realizado no Minascentro, pelo Órbi Conecta e a FCJ Builder, o “Corporate Venture Summit: Edição Minas” promoveu encontros sobre a inovação corporativa do Estado.

Para o fundador e CEO da FCJ, Paulo Justino, “Minas precisa acender novamente o fogo da inovação”. A região deu uma adormecida com a pandemia e nosso evento pretende ser esta fagulha que aqui precisava para explodir o celeiro de startups novamente”, diz.

Ele conta que as cidades do Rio de Janeiro e Porto Alegre estão se destacando (em startups), Minas precisa correr atrás”, afirma Justino. E parece que interesse público existe. O número de inscrição superou e muito os organizadores. Estavam previstas cerca de 1,5 mil pessoas e houve mais de 4 mil inscrições. Só de startups foram 1.020 inscrições, 900 estavam presentes e mais de 100 palestrantes. Entre o público, investidores, estudantes e todo o ecossistema de inovação.

Organizações e autarquias também se interessaram pelo evento, como o governo de Minas, Prefeitura de Belo Horizonte, Sebrae entre outras. “Além de promover esse ecossistema, o Minas Summit também procurou democratizar o acesso de empresários de diversos setores à tecnologia”, afirma Justino.
Ele explica que a missão do evento é conectar pessoas de todo o Estado para estarem à frente das principais tendências de inovação que existem no mercado e entenderem como as empresas podem e devem inovar.

Dany Carvalho, CEO do Órbi Conecta, comenta que o evento deixou um legado importante para a nova economia e para as novas gerações de startups. “Ele abre porta para que novas empresas e novos fundos de investimentos conheçam a potência econômica de Minas em gerar novos negócios inovadores”, disse.
Para o próximo ano, os organizadores já afirmam que querem repetir a edição. “Precisamos fomentar mais e mais o setor e retomar o espaço que Minas tinha”, diz Paulo Justino.

“A ideia é que aconteça todo ano e cada vez mais e mais empresas e investidores se interessem pela economia de startup que gira por aqui”, conclui.

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